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39 anos após o Tri-Mundial, Brasil volta a golear a Itália

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O futebol costuma ser traiçoeiro, nem sempre é justo. Às vezes, não dá para dar chance ao adversário e a maioria dos seus adeptos é da opinião de que se tiver a chance de eliminar seus oponentes, deve fazê-lo. O Brasil, ao que parece, também ostenta essa opinião. Jogando contra a Itália, na cidade de Pretória, neste domingo (21), válido pela última rodada da primeira fase da Copa das Confederações, venceu por 3 a 0 e além de carimbar a passagem às semifinais, eliminou um forte candidato ao título.

A Itália entrou em campo contra a seleção brasileira com um olho na partida entre Egito e Estados Unidos, pois caso não conseguisse o resultado dentro de campo, teria que depender do placar da outra partida. Atuando com a naturalidade de quem precisava apenas de um empate para garantir o primeiro lugar do grupo B, os comandados de Dunga não tomaram conhecimento dos atuais campeões do mundo e controlaram completamente o primeiro tempo, não dando chances para os italianos. Duas alterações que ocorreram na partida contra os norteamericanos foram mantidas contra a Itália. Ramires começou no lugar de Elano, dando mais consistência e criatividade ao meio campo, e o lateral André Santos assumiu a vaga de Daniel Alves na direita.

Comando do Brasil – Só na primeira etapa foram duas bolas na trave. Além disso, houve boas defesas do goleiro Buffon. Em um deles, confusão dentro da grande área e a bola sobrou para o zagueiro Lúcio, muito próximo do gol, que soltou o chute, com uma grande defesa de Buffon. Aos 23 minutos, o técnico Dunga precisou fazer a primeira alteração. O zagueiro Juan, que já vinha reclamando de dores musculares e desgastes físicos, não aguentou e precisou ser substituído por Luisão.

Aos 37 minutos saiu o primeiro de um total de três gols do jogo, um atrás do outro. O setor que sempre foi o mais elogiado das seleções italianas – a defesa  – contribuiu bastante para os tentos brasileiros, principalmente pela facilidade com que os atacantes Luis Fabiano e Robinho recebiam as bolas nas costas da zaga italiana.

Maicon arriscou o chute de fora da área, a bola foi abafada pela zaga e sobrou para Luis Fabiano, em posição legal, dominar dentro da grande área e fazer o primeiro gol do Brasil. Seis minutos depois saiu o segundo do Brasil e também do Luis Fabiano. Em um contra-ataque mortal, Robinho tocou para Kaká, que tentou devolver para Robinho dentro da grande área, mas a bola passou por ele, mas não pelo “Fabuloso”, tocando na saída do goleiro Buffon.

Nem deu tempo dos italianos digerirem o segundo gol, aconteceu o terceiro. Novamente toque de bola entre Kaká e Robinho. O camisa 11 viu Ramires entrar livre pelo lado direito e tentou lançar pra ele, mas no caminho, houve a interceptação de Dossena, mandando contra o próprio gol, enganando seu goleiro companheiro, sem condições de evitar. O primeiro tempo terminou 3 a 0 para o Brasil e a Itália estava dando adeus à Copa das Confederações.

Itália fora, EUA dentro – Na outra partida do grupo B, o Egito perdia por 1 a 0, mas ainda assim se classificava com a derrota da Itália por 3 a 0. Mas o que os egípcios não esperavam, era também tomarem de três contra uma seleção com remotíssimas chances de classificação. Mas ela ocorreu, pois também venceram por 3 a 0 e só não passariam de fase, se os italianos fizessem pelo menos um gol contra o Brasil.

O  gol italiano não saiu não foi por falta de tentativa. No segundo tempo o quadro do jogo mudou. Apenas a Itália atacava e a seleção brasileira controlava o placar. Vários foram os chutes de longe, em que o goleiro Julio César mandava de soco pra longe da meta.

O placar final de 3 a 0 na vitória do Brasil e dos EUA, classificou as duas seleções para as semifinais e o primeiro jogo será quarta (24), entre Espanha e Estados Unidos, às 15h30. O Brasil entra em campo um dia depois (quinta, 25) contra a África do Sul, valendo uma vaga na final, no domingo (28). Após a apresentação no dia em que completou 39 anos da conquista do tricampeonato mundial contra a mesma Itália, o time de Dunga passa a ser o grande favorito contra a equipe dos “Bafana-Bafana”, como são conhecidos os atletas sulafricanos comandados pelo brasileiro Joel Santana.

 

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