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Brasil é o 7º país que mais recebe eventos internacionais

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Estudo divulgado nesta sexta-feira (15) pela International Congress and Convention Association (ICCA), principal entidade mundial do setor, mostra que o Brasil está entre os dez países que mais sediam eventos no mundo. Foram 254 eventos internacionais realizados em 2008 dentro dos critérios da associação. Ou seja, eventos itinerantes, com periodicidade fixa e no mínimo 50 participantes. O excelente desempenho fez com que o país passasse do 8º para o 7º lugar no ranking da ICCA. Em 2003, o Brasil ocupava a 19ª posição.

São Paulo é, pela segunda vez consecutiva, a cidade das Américas que mais recebeu eventos internacionais, saltando da 23ª para a 12ª posição no ranking mundial. Rio de Janeiro (RJ), Foz do Iguaçu (PR), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC) e Recife (PE) são as outras cidades brasileiras que figuram no ranking. Para tal, realizaram, no mínimo, cinco eventos internacionais em 2008.

A notícia é divulgada no momento em que acontece, em Florianópolis, o 9º Fórum Mundial de Turismo do World Travel Tourism Council (WTTC), encontro que reúne no Brasil as principais autoridades, públicas e privadas, do turismo mundial. Primeiro país latino-americano a figurar entre os Top 10 do ranking da ICCA em 2006, o Brasil firma a vocação para receber eventos internacionais.

“Este resultado mostra o avanço consistente do turismo brasileiro em todos os segmentos. Os eventos internacionais, especialmente, atraem um turista de alto poder aquisitivo, que gasta mais e acaba voltando ao Brasil com a família para passear”, afirmou o ministro do Turismo Luiz Barretto.

O estudo da ICCA aponta uma forte tendência do Brasil à descentralização dos locais onde são realizados eventos internacionais. Em 2003, 22 cidades brasileiras realizavam eventos internacionais dentro dos critérios da ICCA. Em 2008, este número saltou para 42 cidades diferentes. “A disputa pelas posições no ranking da ICCA é acirrada. Competimos sempre com países muito fortes no setor. Estar há três anos entre os dez países que mais recebem eventos internacionais do mundo é o resultado de um trabalho constante e profissional, feito pela Embratur e pelos convention bureaux de várias cidades do país”, afirmou Jeanine Pires, presidente do Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur).

A Embratur conta, desde 2003, com um programa de apoio a captação e promoção de eventos internacionais. O objetivo principal do programa não é apenas o de captar eventos para que sejam realizados no Brasil. A meta é aproveitar a visita do turista de eventos para oferecer roteiros e serviços alternativos, de forma que ele permaneça mais tempo no País.

Dinamização da economia – Por se tratar de um segmento ainda em estruturação, não existem estimativas oficiais de quanto o turismo de negócios movimenta no mundo. Mas os dados preliminares de uma pesquisa inédita realizada pela Fundação Getúlio Vargas para a Embratur mostram que o impacto econômico direto dos gastos realizados por estrangeiros, em apenas 14 eventos internacionais realizados no Brasil, em 2008, foi de US$ 14.949.558,00.

A pesquisa mostra que o gasto médio do turista estrangeiro de eventos no Brasil é de US$ 314,70 — bem acima da média de gastos de turistas que vêm ao País a negócios que é US$ 165,14 e o que vem a lazer (US$ 73,53). Os principais gastos, de acordo com a pesquisa, são com hospedagem (45,04%), alimentos e bebidas (13%), compras e presentes (11,95%), transporte (7,62%) e cultura e lazer: US$ 1.118.039 (7,48%).

Ranking da ICCA – Com critérios bem definidos, o ranking de realização de eventos internacionais é divulgado anualmente pela ICCA. O levantamento de 2008 foi o mais completo feito pela entidade até hoje: foi registrada a realização de 7,5 mil eventos, mil a mais do que em 2007.

O ranking divulgado hoje é uma prévia do relatório completo que sai em julho. De acordo com o Statistics Report 1998/2007, divulgado pela ICCA em 2008, os setores que mais realizam eventos internacionais no mundo são: Medicina (18,5%); Tecnologia (14,1%); Ciências (12,7%); Indústria (7,4%); Educação (5%).

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