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Cai número de afogamentos no litoral do PR

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O trabalho preventivo realizado pelos 500 guarda-vidas do Corpo de Bombeiros, que participam da Operação Viva o Verão, fez cair de forma acentuada o número de mortes por afogamento nos 70 quilômetros de praias do Litoral do Paraná. No ano passado, foram registradas 17 mortes e este ano, sete.

Em compensação, aumentou o número de advertências aos banhistas desavisados do perigo ou que se arriscam um pouco mais. Foram cerca de 120 mil “apitaço” e advertências, contra 111 mil no ano passado. O apito é usado toda vez que o banhista se afasta da orla ou que está em área próxima de uma corrente marítima, que pode levá-lo mar adentro, ou em locais de grande profundidade.

Os guarda-vidas realizaram mais de 1,2 mil salvamentos. Este número é superior ao do ano passado, quando foram registrados 887 salvamentos. O tenente Leonardo Mendes dos Santos considera, no entanto, que o número de pessoas no litoral do Paraná cresceu este ano.

PREVENÇÃO – O tenente contou que o trabalho preventivo começa com uma conversa de orientação aos banhistas que se arriscam mais. Eles são orientados em relação aos riscos, ao local impróprio que esteja entrando sem perceber. “Quando não existe a possibilidade de conversar com o banhista, o salva-vidas apita e indica com a nadadeira o lugar onde ele deve ir para evitar o perigo. Este aviso sonoro é chamado de advertência”, explicou.

Segundo o oficial, todas as advertências são anotadas e computadas, para que o Corpo de Bombeiros possa avaliar o resultado de seu trabalho durante a Operação Viva o Verão. A estatística e a estratégia usada pelos guarda-vidas paranaenses têm servido de referência para bombeiros de outros Estados.

“O Corpo de Bombeiros passou, de uns anos pra cá, a fazer as anotações das advertências, apitadas, orientações e das conversas com banhistas, de maneira que pudéssemos perceber que a prevenção reduz o número de salvamentos e afogamentos”, relatou. Por isso, foi constatado estatisticamente a eficiência do trabalho preventivo. “Ano a ano, vemos mais advertências, mais orientações e menos mortes por afogamento”, acrescentou.

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