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Caminho do Itupava revela história da Colonização em meio a belezas naturais

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Percorrer o Caminho do Itupava, entre os municípios de Quatro Barras e Morretes (na região da Serra do Mar), não é apenas entrar em contato com a natureza; é também vivenciar um pouquinho da história da Colonização paranaense. O caminho é uma antiga trilha jesuíta de 22 quilômetros construída em 1625 para ligar o Interior ao Litoral do Estado, que recentemente foi restaurada pelo governo do Estado para garantir a preservação de suas características originais e a segurança dos visitantes.

“Hoje, o Caminho do Itupava é administrado como uma Unidade de Conservação pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e recebe aproximadamente 300 visitantes a cada final de semana”, destacou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues.

No percurso é possível observar as figueiras com mais de 50 anos e samambaias centenárias, além de borboletas multicoloridas, bromélias e orquídeas que colorem a trilha que passa sobre o rio Ipiranga. Além da flora exuberante e de animais como lagartos e grupos de macacos, logo no início do trajeto é possível se deslumbrar com uma pequena cachoeira e com os caminhos de pedras feitos no período de colonização.

Junto com as paisagens naturais, os visitantes também podem contemplar as belezas construídas pelo homem, como o Santuário de Nossa Senhora do Cadeado e a Casa do Ipiranga.

Há duas opções para se percorrer a trilha. Uma delas é começar a caminhada pelo Centro de Visitantes Prainhas (na localidade Porto de Cima, em Morretes) em direção à localidade de Borda do CAmpo. Também é possível sair de Quatro Barras, a 30 quilômetros de Curitiba pela BR-116 (sentido Curitiba-São Paulo), em direção à localidade de Porto de Cima. Completar o trajeto pode variar de seis a oito horas.

ATENDIMENTO AOS VISITANTES – O Caminho do Itupava conta com centro de atendimento aos visitantes que funciona de terça-feira a domingo, das 8 às 18 horas. Nele, podem ser encontradas informações sobre a importância da conservação dos remanescentes de Floresta Atlântica, que está preservada em todo o percurso, além de receber apoio logístico, dicas e orientações dos técnicos do IAP. Os técnicos também distribuem mapas ilustrados com detalhes dos 22 quilômetros da trilha e sacolas biodegradáveis para recolhimento do lixo produzido durante a caminhada.

Ao chegarem ao centro de atendimento, os visitantes ainda preenchem um cadastro onde é registrado o horário de entrada na trilha e local de acesso. “Com estas informações monitoramos se o visitante conseguiu percorrer a trilha no horário previsto ou se eventualmente houve algum problema e o resgate é necessário”, informou o presidente do IAP, Vitor Hugo Burko.

CAMINHO ALTERNATIVO – Para apreciar ainda mais a beleza da Mata Atlântica, é possível chegar ao Itupava fazendo o caminho de trem pela Serra do Mar. Nesta opção as belezas naturais como a Cachoeira Véu da Noiva, que impressiona pelo grande volume de água que sai da rocha e pelo barulho ensurdecedor feito pela queda d´água, podem ser contempladas. Outro destaque antes de chegar no Itupava é a Casa do Ipiranga, que hospedou personalidades como o imperador dom Pedro II.

Saindo de Curitiba, o desembarque deve ser feito na estação Parque Estadual do Marumbi, seguido por uma caminhada até o Centro de Visitantes Prainhas.

DICAS: Para uma boa caminhada, é importante ir com calçados confortáveis, roupas leves, levar repelente e não esquecer do protetor solar. Também é necessário ter

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