Previous slide
Next slide

Carnaval ajuda reduzir impacto da crise mundial no Rio, diz secretário

Previous slide
Next slide

O carnaval carioca, além de atrair anualmente milhares de turistas para a cidade, tem contribuído para amenizar os efeitos da crise econômica mundial em relação ao desemprego na região metropolitana do Rio de Janeiro. A afirmação é do secretário estadual de Trabalho e Renda, Ronald Ázaro.

De acordo com ele, a indústria do carnaval tem funcionado como uma válvula geradora de empregos na região. “O Rio de Janeiro é um grande fomentador da festa do carnaval. E esse é um grande momento de empregabilidade no Rio. Isso minimiza o impacto [em relação ao desemprego] na região metropolitana”, afirmou.

Segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico do Rio, o carnaval gera mais de 400 mil postos de trabalho em toda a cadeia produtiva, ou seja, desde o trabalho nos barracões das escolas de samba até os empregos na rede hoteleira e no comércio.

Ronald Ázaro explica que o impacto do carnaval é tão positivo que consegue manter estáveis os níveis de emprego e todo o estado, neutralizando os baixos índices da Região do Médio Paraíba fluminense, provocados pelas demissões.

Essa região, aliás, tem sido o ponto mais vulnerável do estado em relação à perda de empregos por causa da crise mundial. O Médio Paraíba é o pólo metal-mecânico do Rio, concentrando as indústrias automobilísticas e siderúrgicas, como a Volkswagen Ônibus e Caminhões, Peugeot-Citröen e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

Apenas em Volta Redonda, segundo Ázaro, cerca de duas mil pessoas perderam seus empregos desde o início da crise. Para tentar evitar mais demissões na área, a secretaria tem trabalhado em parceria com as prefeituras.

 Entre as medidas feitas em parceria do governo do estado com as prefeituras do Médio Paraíba, estão a oferta de cursos de qualificação para 15 mil pessoas a partir de maio e campanhas para que os moradores consumam no comércio local.

Além disso, os nove municípios da região estão estudando reduzir impostos para que as empresas não demitam. A proposta de desoneração, que ainda não foi concluída, deverá garantir a redução de até 20% do Imposto Sobre Serviços (ISS) e de até 30% do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

Previous slide
Next slide