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Cataratas do Iguaçu: baixa vazão revela outras belezas

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Daniele Rodrigues
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Salto Floriano resiste à estiagem

Com a vazão oscilando entre 300 e 500 m3/s (1/3 do normal), segundo o site de monitoramento da Copel, a paisagem das Cataratas do Iguaçu está bem diferente do que os turistas estão acostumados a ver. Esse cenário é fruto da estiagem que atinge o Paraná há semanas. Contudo, ao contrário do que se imagina, as Cataratas do Iguaçu continuam um espetáculo de encher os olhos, além de permitir conhecer outro aspecto do Parque Nacional. As quedas que resistem à baixa vazão – como o Salto Floriano e a Garganta do Diabo – aparecem emolduradas por belos paredões de rochas balsáticas interessantes. Além disso, a água está “branca” como poucas vezes se viu e as fotografias ficam ainda mais bonitas.

Com o prolongamento da escassez de chuva no Estado, especialmente na região de Curitiba, aonde se localiza a nascente do rio Iguaçu, nos últimos dias, boa parte das quedas d’água que formam as Cataratas do Iguaçu desapareceu e deu lugar a imensos paredões de rocha. A vazão normal é cerca de 1.500 m3/s e nesta segunda-feira (4) ficou, em média, na casa dos 400 m3/s.

 

Daniele Rodrigues/ Click Foz do Iguaçu
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Resistentes – Apesar do volume de água reduzido, quem continua reinando absoluto é o salto Garganta do Diabo (foto), o mais famoso e imponente do conjunto – com 70 metros de altura, que faz a junção entre o Brasil e a Argentina. O salto Floriano, um dos mais importantes do lado brasileiro, localizado bem próximo ao elevador também resiste.

A paulista Sandra Boaventura veio com sua família e diz não se arrepender da visita. “É a primeira vez que viemos para Foz do Iguaçu. Estou achando tudo lindo. Aquele salto enorme (Garganta do Diabo) é impressionante. Se assim já é lindo, imagina a paisagem normal que todos falaram. Além disso, agora tenho uma desculpa para voltar a Foz (conhecer com o volume normal de água)”, brinca a turista.

Desejos – Na região da passarela, a água também está escassa e, por conta disso, formaram-se pequenas “piscinas naturais”. Os visitantes se divertem vendo os peixes que ficaram “encurralados” nessas poças. Outras atrações são as centenas de moedas que podem ser avistadas nas pedras – moedas atiradas pelos turistas na ânsia de terem pedidos atendidos (semelhante à crença de atirar moedas em Fontana di Trevi, em Roma). Se os pedidos são atendidos, não sabemos, mas que já foram feitos muitos não há dúvida.

Daniele Rodrigues/ Click Foz do Iguaçu
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Moedas jogadas por turistas na esperança de ter desejos realizados

 

 

Mais imagens das Cataratas nesta segunda-feira (4). Crédito: Daniele Rodrigues/Click Foz do Iguaçu

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