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Cataratas e Itaipu serão cenário do final da novela da Record

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 A grande vilã da novela “Os Mutantes” – Júlia, vivida pela atriz Ítala Nandi – terá um triste fim. O helicóptero de onde ela enfrenta os mutantes do bem será abatido e explodirá. Os pedaços cairão sobre o reservatório de Itaipu, numa cena que fará a alegria dos mutantes do bem, enfim livres de sua maior inimiga, e de toda a população de São Paulo, afligida por Júlia e seus liderados do mal.
    
Nesta segunda-feira (02), começaram as negociações entre os produtores da novela e as várias áreas de Itaipu . Inicialmente, participaram representantes da Técnica e da Comunicação Social, mas outras áreas participarão de todo o processo de autorização e acompanhamento das filmagens na usina e no reservatório. Respeitada a questão da segurança física e sem que haja qualquer prejuízo ao trabalho normal na usina, Itaipu mais uma vez será cenário para uma obra de ficção.

E não só Itaipu, mas principalmente o Parque Nacional do Iguaçu, onde também serão gravadas cenas dos últimos capítulos de “Os Mutantes”. As cenas da novela que termina já se mesclam aos primeiros capítulos da terceira temporada da série, que agora levará o nome de “Promessas de Amor”. As gravações vão durar uma semana, a partir da próxima sexta-feira (6), quando chega a equipe da Rede Record. O trabalho envolverá mais de cem pessoas, entre atores, equipe técnica e auxiliares. Em Itaipu, tudo será feito no domingo.

O coordenador de Produção da Rede Record, Fábio Távora, que veio acompanhado de representantes das emissoras que transmitem a programação da Record no Paraná, conta que as cenas em Foz do Iguaçu terão muita ação e tomadas aéreas, o que permitirá mostrar as belezas do Parque Nacional do Iguaçu e toda a imponência de Itaipu. Fábio alfineta a emissora concorrente: “Não é preciso ir à Índia para gravar imagens espetaculares”.
 
Segundo os produtores, os confrontos entre os mutantes do bem e do mal envolverão perseguições aéreas (de helicóptero) e de barcos no Parque Nacional do Iguaçu), de carro e a pé (essas, em Itaipu). Quando se pensou em Foz do Iguaçu, a intenção era gravar apenas no Parque Nacional. Mas, segundo Fábio, “seria uma pena vir a Foz e não aproveitar o cenário de Itaipu, que é uma referência mundial”.

Fábio Távora, acompanhado do engenheiro Celso Torino, gerente da Divisão de Operação da Usina e Subestações, e do técnico Hamilton Cereza, supervisor técnico da área de Operação, visitou nesta segunda-feira não apenas os locais para possíveis cenas externas, como também alguns locais – como as cotas 40 e 115 – que poderiam servir para cenas internas.

Para Itaipu, é importante não apenas aparecer em documentários de emissoras do mundo inteiro – o que já é rotina -, como também em obras de ficção – o que também começa a se tornar comum. Uma das missões da empresa é contribuir com o turismo e, quanto mais a imagem de seu gigantismo se tornar visível, mais pessoas terão interesse em conhecer a usina e Foz do Iguaçu.

Ainda objeto de negociação, uma das cenas mais marcantes dos capítulos finais poderá ser gravada no reservatório, próximo à usina (mas fora do limite de segurança): a morte da vilã, numa batalha aérea. A batalha será a bordo de helicópteros. De um lado, a líder dos mutantes do mal, Júlia; do outro, os mutantes do bem. O helicóptero da vilã será derrubado por um raio lançado por um dos mutantes do bem.
        
Os produtores tinham planejado fazer a batalha de helicópteros no Parque Nacional do Iguaçu. Mas, para simular a queda, o aparelho de Júlia teria que baixar bruscamente, o que poderia causar pânico entre os turistas, por isso a direção do parque vetou a ideia. A outra opção seria fazer no computador a explosão do helicóptero. A vinda do produtor a Itaipu recuperou o plano inicial, mas com novo cenário.

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