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Cinema ocupa Cê na Sexta no FDS, na Fundação Cultural

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“A Gente” é um documentário sobre o atual sistema das penitenciárias brasileiras a partir do olhar do cineasta Aly Muritiba, que trabalhou por oito anos em uma prisão. O filme que retrata a realidade carcerária será exibido nesta sexta-feira, 27, às 19h30, na Fundação Cultural e pretende envolver os amantes do cinema, estudantes e público em geral para assistir e debater a obra.

A exibição do filme integra a programação do projeto “Cê na Sexta” que completará um mês de funcionamento. Parceria entre a Fundação Cultural e a Unila, o programa traz a cada sexta-feira uma manifestação artística nas áreas de teatro, música, dança e cinema. A atividade deste final de semana está sendo coordenada pelo estudante de cinema da Unila, Felipe Lovo, que também milita no setor audiovisual.

De acordo com ele, a comunidade terá acesso a uma produção de um dos maiores nomes do cinema do estado do Paraná, que traz obras inquietantes e importantes para a transformação da realidade social. “ O diretor Aly Muritiba é um diretor brasileiro que tem muito destaque atualmente e diria que o maior nome que temos no estado do Paraná hoje, pois apesar de ser bahiano, Aly mora em Curitiba e é onde produz seu trabalho”, citou.

O acesso a essas importantes produções que geralmente estão às margens da indústria cinematográfica comercial são possíveis graças a plataformas coletivas e gratuitas como a videocamp. “As exibições estão sendo trazidos por meio da plataforma Videocamp, que é uma plataforma de exibição coletiva, para que os filmes reproduzidos no “Ce na Sexta” possa ser replicado em outros espaços. Tendo em vista as temáticas sociais que estamos trazendo, o espectador tem a possibilidade de marcar uma sessão coletiva via Videocamp”.

Cê na Sexta

Ópera do Malandro

Desde o início da parceria, a Fundação Cultural foi palco da apresentação da peça de teatro “Ópera do Malandro”, do Recital “Experimentando a canção” e no último final de semana de apresentações de dança em vários estilos e que dedicaram à arte às ações do Outubro Rosa.

A cacofonia de “Cê na” é proposital. A Fundação Cultural e a Unila está promovendo uma importante vitalidade na cena cultural de Foz do Iguaçu. O projeto Cê na Sexta é mais uma das parcerias envolvendo as duas instituições e que visa difundir a cultura e tornar o conhecimento e o fazer acessíveis à população. Além de apresentações, o espaço promoverá sempre debates acerca das obras apresentadas, trocando conhecimento e dialogando sobre as várias abordagens das manifestações culturais.

A diretora da Fundação Cultural, Vera Vieira, explica que “o projeto visa criar um espaço de encontro entre quem produz e consome cultura. Tornar acessível à população o acesso às diversas vertentes da arte”.

Programação

TEATRO:
Dia 03/11 – Grupo Teatral Thespis de Medianeira – A Farsa da Boa preguiça, adpatado do texto de Ariano Suasuna (direção: Zé Alves);

MÚSICA:
Dia 10/11 – Luciano Simões

DANÇA:
17/11/2017
Danzas Latino-Americanas – acadêmicos UNILA;
Indo ao encontro – Modalidade estilo Livre – Grupo de Dança do Centro Comunitário da Vila C;
Dança do Ventre – Profa. Shadia Scherer;
Dança Coral UNILA – apresentação e vivência;

CINEMA:
Dia 28/10 – “A GENTE” (Grafo Audiovisual/ RPC – Direção: Aly Muritiba)
SINOPSE – Por sete anos, Aly Muritiba trabalhou em uma prisão. Lá ele fez parte da Equipe Alfa. Após estudar cinema e dirigir alguns curtas-metragens, Muritiba, volta ao seu antigo trabalho para reencontrar seus colegas e realizar um filme. A Equipe Alfa é formada por 28 pessoas, homens e mulheres de origens e formações distintas que fazem a guarda e custódia de cerca de mil criminosos numa penitenciária Brasileira. Walkiu torna-se o chefe da equipe e espera fazer um bom trabalho. Mas percebe que suas mãos estão algemadas.
DIA 25/11 – “NUNCA ME SONHARAM” (Maria Farinha Filmes – Direção: Cacau Rhoden)
SINOPSE – Os desafios do presente, as expectativas para o futuro e os sonhos de quem vive a realidade do Ensino Médio nas escolas públicas do Brasil. Na voz de estudantes, gestores, professores e especialistas, ‘Nunca me sonharam’ reflete sobre o valor da educação.

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