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Concerto com Orquestra encerra Festival 3 Fronteiras, neste sábado, 15

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O concerto de encerramento é o coroamento de uma semana inteira de estudo e dedicação. Sob a regência do Maestro Jean Reis, a orquestra traz o resultado do aprendizado compartilhado entre músicos renomados e estudantes de vários locais do país e do mundo. Ao todo, 7 professores e 27 estudantes de música compuseram o festival. O I Festival 3 Fronteiras de Música Clássica chega ao fim oferecendo à comunidade de Foz do Iguaçu e região um concerto com a orquestra formada pela equipe de professores e estudantes da mostra. A apresentação acontece neste sábado, 15, às 20h, no auditório da Unioeste e marca o encerramento do festival que se estendeu por toda semana. Assim como em todos os dias da programação, a entrada é franca. O evento é uma realização da Fundação Cultural em parceria com o Maestro Jean Reis, idealizador do festival.

Ao longo da semana professores e alunos realizaram ensaios matinais na sede da Fundação Cultural para a formar a orquestra que se apresenta neste sábado. A preparação dos músicos também foi acompanhada de perto comunidade. Além dos ensaios o Festival também realizou diariamente oficinas nas várias modalidades de instrumento, tais como viola, violino, contrabaixo e piano.

Toda produção e o conhecimento partilhado entre músicos de várias nacionalidades foram apresentados à população por meio de concertos noturnos e sociais e intervenções musicais espontâneas, realizadas em locais de intensa circulação.

A música clássica chegou até o Lar dos Velhinhos, Aeroporto, Avenida Brasil, Terminal de Transporte Coletivo, dentre outros espaços coletivos. Em uma semana, o festival alcançou mais de quatro mil pessoas. Para o Diretor-Presidente da Fundação Cultural, Juca Rodrigues, o festival está cumprindo um importante papel para formação tanto de público quanto de novos profissionais, e a integração entre músicos, estudantes e as universidades da região. “É um estímulo muito importante um festival como esse, pois promove o intercâmbio, permite as trocas culturais, fortalece a produção na cidade e nas universidades, forma público e enriquece nossa região culturalmente”, explicou.

Formação

Muitas pessoas aproveitaram o Festival para ter um primeiro contato com a música clássica. Foi o caso da estudante da Unila, Jéssica Grassi. Ela que assistiu a um dos concertos realizados na Fundação Cultural, ficou encantada com esse primeiro contato. “Sou nova em Foz e onde eu morei, no interior do Rio Grande do Sul, esse tipo de evento não chega. A experiência de ver ao vivo  foi incrível.”.

Além de fomentar o público, festivais e apresentações públicas despertam talentos. Foi assistindo a uma apresentação de orquestra que o mineiro, Marcus Gabriel Nogueira Silva, um dos bolsistas do festival, conheceu e se apaixonou pela música clássica. “Eu tinha 11 anos na época, e gostei muito de ouvir o som do contrabaixo em uma apresentação na minha escola, a partir daí, comecei a me dedicar à música clássica” recordou.

Atualmente Marcus é acadêmico de música na Universidade do Estado de Minas Gerais e integra a orquestra do I Festival 3 Fronteiras. Este é o segundo festival que ele participa e considera a experiência bastante enriquecedora. “Nesse festival estou tendo o desafio de ser o chefe de naipe, que é o primeiro instrumentista que lidera a equipe, com certeza, estou vivenciando a experiência de ser um profissional da música, com ensaios diários de orquestra e a apresentação, processo que não conseguimos vivenciar na universidade”, contou.

Festival

O I Festival 3 Fronteiras integra um circuito de festivais que acontecem em quatro municípios sucessivamente, com período de duração de uma semana em cada uma deles.  Foz é a segunda cidade do roteiro e recebeu a equipe formada em São Paulo. Daqui, o Festival segue para Bagé-RS e terá o encerramento em Lajes-SC. É a primeira vez que Foz integra o circuito, considerado um dos mais importantes eventos de música clássica do país.

Destinado a estudantes de cordas (violino, viola, violoncelo e contrabaixo), piano e orquestra de cordas, o festival é dirigido por grandes nomes da música clássica, com a Direção Artística do Maestro Jean Reis, a Direção Administrativa, Gehad Hajar e a Direção Pedagógica, Raquel Mantovani. A equipe de professores que integra os festivais permanece por uma semana em cada cidade sede do circuito, e alunos bolsistas acompanham a equipe na formação básica da Orquestra de cada festival.

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