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Darcilda Mulinari e o comprometimento com a qualidade e o social

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Fotos: Letícia Lichacovski

A rua Belarmino de Mendonça, em Foz do Iguaçu, abriga há 30 anos, um dos mais tradicionais salões de beleza da cidade. Desde que abriu as portas, em 1987, o número 380 desta rua, é a casa do Mulinari Cabeleireiros.

“O início foi bem complicado. Eu tinha a vocação para a profissão. Mas, precisava correr atrás de conhecimento. Com 16 anos comecei a fazer cursos, a trabalhar de auxiliar em outras empresas e cada oportunidade que eu tinha, aproveitava para ir me aperfeiçoando. Meu objetivo sempre foi ter o meu próprio negócio. Quando abrimos o salão era bem pequeno, apenas eu e mais duas pessoas”, relembra a empresária Darcilda Mulinari.

Desde o princípio, Darcilda sabia que precisava ter um diferencial para se destacar no mercado. Por isso, buscou fidelizar parcerias e trabalhar com produtos de boa qualidade. “Sempre quis ser a melhor, por isso, utilizar materiais de boa qualidade deu upgrade muito bacana no empreendimento. Além disso, os próprios técnicos da marca vinham até o salão para nos dar cursos e isso ajudou e muito”, explica.

Hoje, o local conta com 30 profissionais das mais diversas áreas, além dos dois filhos que ajudam a administrar e gerenciar o negócio da família. “A presença deles assumindo esta parte burocrática me deixou bem mais tranquila para trabalhar no atendimento e na produção, dar mais atenção ao cliente, que é o que eu gosto de fazer”, disse Darcilda.

“Eu olho para trás e até me emociono. É a carreira dos meus sonhos. Eu fico muito satisfeita com tudo isso. O importante é viver bem o presente, agradecer pelo passado e não pensar muito no futuro”.

Darcilda pode até não pensar no futuro da empresa, mas pensa no futuro do próximo. Há dois anos, em parceria com o Rotary, a empresária montou o projeto “Madeixa Feliz”, que confecciona perucas para pessoas com câncer. De lá para cá, cerca de 200 pacientes circulam pela cidade com os ‘novos cabelos’.

“Geralmente, nós pedimos o cabelo das clientes que cortam acima de 10 centímetros para fazer a doação. O Rotary paga a confecção. Depois, as perucas voltam ao salão para serem tratadas e modeladas e as mandamos ao hospital. E assim que a paciente precisa, ela nos procura para colocarmos e fazermos o corte. Ver o sorriso no rosto de alguém não tem preço”, diz ela emocionada.

Além de bater um bolão na Mulinari, Darcilda é mais uma empresária de sucesso que divide o tempo como embaixadora do Foz Cataratas/Coritiba. O envolvimento com o futebol vem bem antes, através da influência do marido. “Muitas vezes, eu me calava para que ele assistisse as partidas, agora é o contrário”, brinca. “Eu não entendia porquê ele sofria tanto vendo jogos e hoje eu entendo. Quando a gente se apega no ‘negócio’, ainda mais conhecendo as jogadoras. Nós vemos a garra delas e o quanto elas se esforçam para estarem ali e darem o melhor de si. Por isso, eu sofro junto”.

Quando Darcilda não está em campo acompanhando as meninas no Pedro Basso é elas que vão até a empresária. A cada semana, duas atletas são convidadas a irem até o salão para ganharem um dia de beleza. “Está sendo uma forma de levantar a auto estima delas. Está fazendo bem a elas e a nós também. Eu sou muito agradecida pelo convite que me fizeram. Para mim, está sendo uma experiência fantástica”, finaliza.

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