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De torcedora à embaixadora

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Luciane Ferreira, advogada e torcedora do Foz Cataratas/Coritiba | Fotos: Letícia Lichacovski/Clickfoz

A advogada Luciane Ferreira sempre foi apaixonada pelo time de futebol feminino, o Foz Cataratas. Desde sua criação em 2010, com o apoio do narrador esportivo Luciano do Valle, a torcedora iguaçuense esteve presente nas grandes conquistas do clube, como os títulos paranaenses e da Copa do Brasil. Para a temporada 2017, o clube ganhou a parceria do Coritiba, um grande rival de outra equipe que ocupa espaço no coração da advogada, o Paraná Clube.

Atualmente Luciane se divide entre o trabalho no escritório e a atuação como uma das embaixadoras do clube, um grupo de mulheres torcedoras do Foz Cataratas/Coritiba que estão mobilizando toda a família e amigos para irem ao estádio apoiar as “Poderosas do Foz“.

Luciane Ferreira atua na área especializada do Direito Aduaneiro, Internacional e Ambiental. 

“Acho que o trabalho das embaixadoras está fazendo toda a diferença. Não é porque eu sou embaixadora, mas tem um grupo de mulheres muito comprometidas com o amadurecimento desse time e com o futuro dele, também. Isso é apenas o pontapé inicial, a ideia é fortalecê-lo cada vez mais”, comemora Luciane.

O escritório de Luciane e de outros advogados com os quais trabalha fica na Rua Edmundo de Barros, próximo ao Ministério Público Federal (MPF). Sua área de atuação é a Especializada, trabalhando com casos do Direito Aduaneiro, Direito Internacional, Direito Ambiental, entre outros. Além do Direito, Luciane Ferreira também é formada em Teologia e possui Mestrado em Direito Econômico Sócioambiental. Atua como voluntária na área penal, tendo coordenado por dez anos o Conselho da Comunidade e já trabalhou no Patronato de Foz do Iguaçu.

Na estreia da mascote Victória, Luciane Ferreira não perdeu a oportunidade de tirar uma foto | Arquivo pessoal.

Agora, usa todo seu conhecimento para ajudar o clube feminino do Foz Cataratas/Coritiba com sua especialidade. “Estamos ajustando ainda a parte jurídica do clube, vamos criar um regimento interno. Estamos tentando negociar com o Ministério dos Esportes para conseguir subsídios financeiros para, de repente ter um time de base, abrir escolinhas gratuitas para as meninas poderem treinar a partir dos 11 anos. São metas para o futuro. Um time com uma categoria de base nunca irá acabar”, projeta. O clube conta com a ajuda de advogados também no Rio de Janeiro e o projeto é começar com as escolinhas de futebol já em 2018.

Durante toda a conversa com Luciane em seu escritório, por mais de uma vez foi comentado a identidade que o clube está tendo com a cidade de Foz do Iguaçu e com a torcida. Pessoas que nunca antes haviam acompanhado uma partida de futebol antes, agora não perdem um só jogo nas arquibancadas. Méritos, segundo Luciane, da atual diretoria. “Acredito que esse grupo que está à frente do time hoje tem muita preocupação em deixar um legado para a cidade. Não apenas um futuro para o esporte como competição, mas o esporte como uma semente de coisas boas, de convívio familiar”, conclui Luciane. E dessa maneira o time feminino vai criando sua identidade com a cidade.

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