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Encontro de Ultraleves lança projeto inédito de brigada ecológica em Foz do Iguaçu

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O lançamento da Brigada Ecológica – projeto inédito no Brasil –  marcou na quinta-feira (11), no Mirante Central da usina de Itaipu, a abertura do 9º Encontro Nacional de Ultraleves de Foz do Iguaçu. A Brigada Ecológica será uma plataforma de observação e apoio aéreo com cobertura de atuação em praticamente todo território nacional.

O projeto é formado por pilotos voluntários que se dispõem a doar parte do seu tempo e suas aeronaves, cumprindo missões de apoio aos órgãos ambientais municipais, estaduais e federais.

O 9º Encontro Nacional de Ultraleves de Foz do Iguaçu reúne, neste final de semana, quase 500 pilotos de vários estados do Brasil. A programação inclui várias palestras e o campeonato nacional de paramotor. A disputa acontece neste sábado (13), na Estância Hércules, a partir das 8h30.

Solenidade de abertura – A solenidade desta quinta-feira contou com a presença do presidente da Associação Brasileira de Ultraleves (ABUL), major Gustavo H. Abrechet, e do superintendente de Comunicação Social da Itaipu, Gilmar Piolla. Durante a cerimônia, os participantes assistiram à Iluminação da Barragem.

Depois de dar as boas-vindas, Piolla disse aos participantes para aproveitar as belas imagens da região, ao sobrevoar as Cataratas do Iguaçu, a Itaipu Binacional e o Lago de Itaipu. E complementou: “num evento próximo, daqui três ou quatro anos, vocês poderão contemplar mais uma nova obra lá do alto, a Unila: a Universidade da Integração Latino-Americana, com o projeto do grande arquiteto Oscar Niemayer” 

Reforço aéreo – Os pilotos serão os próprios observadores da Brigada Ecológica, fotografando ou filmando crimes ambientais durante seus voos de lazer locais ou em viagens. “A ideia é que eles apresentem para a central o produto de sua observação (filme ou foto) anexados a um relatório que conterá, entre outras informações, as coordenadas geográficas do local observado”, disse o major Gustavo H. Abrechet.

A base, por sua vez, receberá imagens eletrônicas e coordenadas geográficas dos locais onde os pilotos indicarem em várias partes do país. Os pilotos devem identificar as áreas que representam algum grau de risco ou descaso com o meio ambiente. Entre elas, a ausência de mata ciliar, desmatamento, desmoronamentos, aterros sanitários próximos a rios, incêndios florestais, e outras ocorrências que mereçam atenção.

Ação – As informações serão retransmitidas pela central da Brigada Ecológica aos órgãos competentes situados próximos ao local indicado, que farão a análise do episódio, tomando as providências cabíveis.  Além disso, os pilotos também poderão levar a bordo os fiscais dos órgãos de controle ambiental para que eles façam a inspeção em voo, atendendo solicitações destes órgãos.

Atualmente a ABUL conta com mais de cinco mil associados e mais de três mil aeronaves civis operantes. A brigada deve reunir pilotos de todas as modalidades: (aeronaves ultraleves: básicos, avançados, trikes, flyboats e paramotores). 

O trabalho dos pilotos da Brigada Ecológica será voluntário. Assim, somente os custos com a operação poderão ser reembolsados aos pilotos, caso haja patrocínio. “O projeto não visa lucro, nem repassará lucros aos pilotos. Todo esse trabalho dos brigadistas é em prol do meio ambiente”, destacou o major Abrechet.

 

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