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Foz do Iguaçu inaugura Centro de Medicina Tropical

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centro-de-medicina-tropicalNesta terça-feira, 10, autoridades e convidados se reuniram na Vila A, em Foz do Iguaçu, para a inauguração do Centro de Medicina Tropical. O laboratório foi construído após um acordo de cooperação assinado no dia 18 de fevereiro do ano passado, entre a Itaipu Binacional Fundação Itaiguapy e a Prefeitura.

O espaço de biologia molecular da tríplice fronteira é o único do Brasil a trabalhar com amostras genéticas de animais e humanos. O local receberá materiais para identificar mosquitos e pessoas infectadas com doenças como dengue, zika vírus e chikungunya. Assim, serão realizadas ações de combate imediato para conter focos antes mesmo que as pessoas sejam contaminadas.

centro-de-medicina-tropical-fachada“No dia-a-dia de trabalho, o CCZ coleta informações e material biológico mas, este Centro de Medicina aqui na região permitirá que o material seja encaminhado de forma rápida e que imediatamente nós tenhamos a informação da presença ou não da circulação de agentes causadores de doença. Então, o fato de termos um diagnóstico rápido e preciso, favorece o controle das doenças porque vamos agir rapidamente no local “, explicou André de Souza, do CCZ.

As atividades de pesquisa já começaram nesta terça-feira. Durante os próximos 20 dias, os funcionários farão treinamento efetivo e após este período, o local funcionará a todo vapor. “A parceria entre Fundação Itaiguapy, a Prefeitura e Itaipu, permitiram a operacionalização do serviço. A Itaipu está custeando todo o investimento em obras e equipamentos e nós teremos a função de gerenciar o laboratório e entregar estas informações ao Centro de Zoonoses”, disse o diretor superintendente da Fundação Itaiguapy, Rogério Bohm.

centro-de-medicina-tropical-maquinaApós receber o material genético, o Centro de Medicina Tropical conseguirá precisar o resultado positivo ou negativo do exame em cerca de uma hora. Hoje, essa análise é feita em Curitiba e os resultados demoram de um a seis meses para ficarem prontos.”O CCZ trabalha com sistema de armadilhas para coletar o mosquito Aedes. O funcionário do Centro de Zoonoses entregará o material aqui. A amostra passará pelo processamento e logo teremos o diagnóstico. O resultado é comunicado eletronicamente para o CCZ que em até 48 horas pode executar um processo de ação específica no local. Isso é vigilância epidemiológica preventiva”, finalizou o gerente do laboratório, Robson Delai.

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