Previous slide
Next slide

Assembleia em Curitiba terá 500 educadores de Foz e Região

Previous slide
Next slide
Cerca de 500 trabalhadores dos nove municípios da área de abrangência da APP-Sindicato/Foz estarão presentes na Assembleia Estadual da educação, nesta quarta-feira, (04), em Curitiba. Esta é uma das maiores delegações da região presentes a um encontro estadual da categoria.

Foto: Marcos Labanca
Greve já dura quase um mês em todo o estado e ainda não tem data para terminar

Para o deslocamento de professores, pedagogos e funcionários, a direção regional do sindicato fretou 10 ônibus, para os profissionais das cidades de Foz do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Medianeira, Missal, Itaipulândia, Matelândia, Ramilândia e Serranópolis do Iguaçu.

Desde o início da greve, no dia 09 de fevereiro, os educadores têm participado ativamente das atividades do movimento. Na quarta semana de paralisação, todas as escolas estaduais da região permanecem sem aulas.

“A grande adesão da categoria à greve é a demonstração do esgotamento dos educadores com escolas danificadas por falta de investimento do governo, salas superlotadas devido ao porte instituído pela atual gestão, carência de professores e funcionários, além da falta de materiais básicos”, reflete Fabiano Severino.

A assembleia da educação na Capital do Estado irá definir os rumos do movimento. Os educadores da base da APP-Sindicato/Foz irão defender a continuidade da greve, conforme decisão aprovada por unanimidade durante duas reuniões ampliadas do Comando de Greve Regional.

De acordo com Fabiano Severino, o resultado da plenária estadual da educação deverá decidir pela manutenção da paralisação. “A proposta do governo não atende nem minimamente às reivindicações expostas em nossa pauta. Desta forma, não é possível iniciar o ano letivo já que grande parte das escolas continua sem condições de receber alunos e trabalhadores por problemas criados pelo governo estadual”, explica o dirigente sindical.

PARTICIPAÇÃO – O acampamento da greve, na Praça do Mitre, mantém funcionamento durante as 24 horas do dia, por meio de uma escala de revezamento onde os profissionais de cada estabelecimento de ensino ficam responsáveis pelo espaço a cada turno. As cidades da região também possuem acampamentos de greve e uma agenda própria de mobilização. Os atos públicos, passeatas e protestos são permanentes nas nove cidades abrangidas pela APP-Sindicato/Foz.

“Além de ser o QG dos educadores, a Praça do Mitre é um espaço onde a comunidade busca informações sobre os motivos e os procedimentos da greve. Essa interação com a população é muito rica para todos nós. Além disso, o acampamento é um lugar de apoio e fortalecimento para as demais categorias, como os professores da rede municipal e os docentes e técnicos da Unioeste”, diz Diego Valdez, secretário de organização da APP-Sindicato/Foz.

 
Previous slide
Next slide