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Beijo: da ciência ao romance

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Para os românticos de plantão 13 de abril é uma data especial, o “Dia do Beijo”. Desculpa perfeita para ser protagonista daquele beijo que viu em dezenas de filmes e sempre ficou com um pouco de inveja dos atores envolvidos. Outras pessoas preferem ver o lado químico-biológico do ato de beijar. Sabe aquela explicação das aulas de ciências do ensino médio “um beijo movimenta x músculos da face (…)”.

Seja entre familiares ou amigos ou entre casais, beijo é um ato de afeição. A palavra é originada do latim (basium) sendo usada para o toque dos lábios com qualquer coisa. Para os romanos, o ato de beijar era uma demonstração de poder, e apenas os nobres influentes beijavam os lábios dos imperadores, cabendo aos de menor relevância beijar suas mãos e aos súditos apenas seus pés. Semelhante acontecia na Rússia, onde um beijo do czar era o maior reconhecimento de status.

Literatura – No mundo da literatura, o beijo é um gesto recorrente. Dois casos clássicos são o da Branca de Neve que é acordada de um feitiço com um beijo do príncipe encantado e de uma bela donzela que ao aceitar beijar um sapo o liberta de um feitiço e ele volta a sua forma de príncipe. Ah, nos dois casos, claro, os casais vivem felizes para sempre.

Contudo, o ato de beijar não se restringe a beijos apaixonados entre casais. As crianças que o digam. Quem nunca viu uma mãe encher seu filho de beijos, para desespero de alguns. “Até os dois anos meu filho adorava ser acordado com um beijo. O tempo passou e cada vez está mais relutante a esse carinho. Hoje, quando abro a porta do quarto, ele já pula da cama para evitar o tão temido beijo (risos). Ele fala que é ‘mico’, coisa de criança”, comenta Elzi Deina. Ela brinca dizendo que o interesse agora é por outro tipo de beijo, mas “sempre que ele se distrai eu roubo um beijo, afinal, filhos são sempre crianças para os pais”, confessa a mãe coruja.

O beijo também é presente na histórica bíblica. Segundo o livro sagrado dos católicos, o apóstolo Judas deu um beijo na face de Jesus para sinalizar aos soldados romanos quem era a pessoa que se intitulava “Rei dos Judeus”.

Beijo como “arte” – Entre amigos ou namorados, pouca importa, o beijo é um símbolo presente nas propagandas, nos filmes e nas músicas. Quem tem mais de 35 anos deve lembrar-se do clássico comercial de chocolate “Me dá mais um pouquinho?” ou do comercial de 1982 de um guaraná, "Gostoso como o primeiro beijo". Mais recente, em 2006, teve uma propaganda de uma loja virtual e de uma operadora de celular.

No mundo do cinema, cenas de beijos que ficaram eternizados na memória do público não faltam. Na sequência apresentamos, em ordem cronológica de produção dos filmes, algumas dessas cenas:

E O Vento Levou (1939), com Clark Gable (Rett Butler) e Vivien Leigh (Scarlett O’Hara)

Casablanca (1942), com Ingrid Bergman e Humphrey Bogard

 

Ghost: Do Outro Lado da Vida (1990), com Patrick Swayze e Demi Moore

Uma Linda Mulher (1990), com Julia Roberts e Richard Gere

Meu Primeiro Amor (1991), com Macaulay Culkin e Anna Chlumsky

 A Dama e o Vagabundo (1995)

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001), com Audrey Tautou (Amélie Poulain) e Mathieu Kassovitz (Nino Quincampoix)

Homem-Aranha (2002), Tobey Maguire (Peter Parker) e Kirsten Dunst (Mary Jane)

Lisbela e o Prisioneiro (2003), com Selton Mello e Débora Falabella

Um Beijo Roubado (2007), com Jude Law (Jeremy) e Norah Jones (Elizabeth)

Se depois de todas essas cenas você não ficou com vontade de beijar as pessoas que são queridas para você, mais uma chance, dessa vez, músicas – dos mais variados estilos – que falam de beijo: canção “Last Kiss”, de Pearl Jam, baladinha romântica que colocou a banda de Eddie Vedder nas paradas de sucesso em um período que as coisa estavam complicadas para os músicos; para quem curte um forró, “Beijo roubado”, do Rastapé; e, por último, um clássico de Marisa Monte, “Beija Eu”, abusando da licença poética na composição.

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