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Caminhoneiros protestam contra operação-padrão de auditores fiscais da Receita Federal

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Um grupo de caminhoneiros protestou nesta quarta-feira (4), na Justiça do Trabalho contra a situação pela qual estão passando, devido à operação-padrão realizada pelos auditores fiscais da Receita Federal, desde o dia 18 de junho, em mobilização por melhores condições de salário.

 

Segundo os caminhoneiros, as transportadoras não querem cobrir as despesas das estadas, enquanto ficam parados esperando a liberação do EADI (Estação Aduaneira do Interior) em Foz do Iguaçu. Para as empresas, os auditores fiscais estão em greve, no entanto, a Receita Federal não reconhece a operação-padrão como greve, mas uma fiscalização mais rigorosa, acarretando em demora na vistoria dos produtos. O trabalho que normalmente leva em torno de 72 horas, com a mobilização em vigor faz que com que a carga fique retida no pátio por mais de 15 dias.
 
 
Foto: Bruno Zanette / Clickfoz
Caminhoneiros registram denúncia na Justiça do Trabalho contra situação vivida por eles no EADI

 

“Não temos dinheiro para continuar. Falta banheiro, água, e a higiene é precária. O que queremos, é que as transportadoras paguem nossas estadias (sic), pois estamos parados há vários dias. Chegamos a receber um adiantamento, mas já acabou”, alerta um dos caminhoneiros.

 
De acordo com Jeová Pereira, Delegado do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Foz do Iguaçu, os trabalhadores “estão refém da situação”. “Se a Receita admitisse que é uma greve, as transportadoras mandariam seus caminhoneiros para suas casas, e retornariam quando esse processo terminasse”, opinou. Representando as transportadoras, Clóvis Antônio Zilio disse durante o registro da denúncia, na Justiça do Trabalho, que quem tem que pagar as diárias é a Receita Federal. “As transportadoras contratam o frete com as importadoras, dão origem ao destino e a Receita demora a liberar. As transportadoras não têm como pagar a diária de todos os caminhoneiros!”, argumentou. 
 
A operação-padrão dos auditores fiscais da Receita Federal nos portos secos do país é por tempo indeterminado. Mais de 900 caminhões aguardam a liberação, segundo o EADI. 

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