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Famílias não reconhecem corpos e gavetas do IML de Foz do Iguaçu ficam lotadas

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A geladeira do Instituto Médico Legal (IML) de Foz do Iguaçu está lotada. O compartimento possui apenas quatro gavetas para cadáveres e todas estão ocupadas, por conta da demora de famílias fazerem o reconhecimento dos corpos, para poderem ser liberados.

 

O Diretor do IML em Foz, Rui Teles, alerta para o problema e diz que se após 30 dias os mortos não serem reconhecidos, serão enterrados sem identificação. “Estamos no limite, trabalhando dentro das mínimas condições”, avisou. Ele ainda pede para que famílias que tenham parentes desaparecidos procurem também no IML. “Claro que a família nunca espera o pior, mas às vezes a pessoa sai de casa sem documentos e acontece algum tipo de fatalidade, por isso deve ser levado em consideração”, explicou.
 
Segundo Teles, um projeto para uma nova sede do IML em Foz do Iguaçu já foi aprovado e depende de orçamento do governo estadual. A tendência é que comece a ser construído no final de 2012 ou início de 2013. Atualmente, o IML funciona nas dependências da 6ª Subdivisão Policial, da Polícia Civil.
 
As instalações são antigas e neste período de forte calor, muitos aparelhos eletrônicos, como ar-condicionado, são utilizados, aumentando desta forma a demanda de energia. Teles disse que, por enquanto, o sistema ainda não passou por uma sobrecarga de energia, mas não descarta essa possibilidade.
 
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