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Fundação Cultural pede apoio para executar projetos em Foz

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Nesta semana, o Presidente da Fundação Cultural de Foz, Adailton Avelino, acompanhado da Diretora de Cultura, Arinha Rocha, viajaram até Brasília onde participaram de reuniões para tratar a cultura em Foz do Iguaçu.

 
Em uma das reuniões, Adailton e Arinha se encontraram com coordenadores de Cooperação e Assuntos Bilaterais da secretaria nacional da Cultura, e falaram sobre o protocolo, assinado em 2009 pela Itaipu com Ministério da Cultura nacional e estadual, que disponibiliza recursos para a cultura nas fronteiras. No entanto, devido a mudanças internas na secretaria, o protocolo paralisou.

A fim de rearticular este protocolo, os representantes de assuntos bilaterais mostraram interesse em fortalecer a cultura nas fronteiras. Segundo a diretora, Arinha Rocha, Foz do Iguaçu foi escolhida para ser o portal cultural do Mercosul. “Nos próximos quatro anos de governo, o trabalho será em reorganizar a cultura de fronteira entre Brasil/Paraguai – Brasil/Argentina – Brasil/Uruguai”, ressaltou, reforçando que o projeto inicia em Foz e depois deve se expandir para o mundo.

Participaram das reuniões os Coordenadores de Assuntos Bilaterais, Bruno Melo, Elisabeth Rosemary Silva e Eduardo Pareja Coelho, e representando a Itaipu Binacional, Maria Emília Medeiros de Souza.

Reivindicações – Adailton e Arinha levaram algumas indicações aos representantes nacionais da cultura em Brasília. Além da implantação do núcleo de pesquisa áudio-visual em Foz, também o desenvolvimento de ações na área do cinema e a ampliação da rede dos pontos de cultura na cidade. “Nossa rede de cultura precisa ser mais valorizada, e a ampliação dela é expandir a cultura local ainda mais”, ressalva Adailton.

Fundo Municipal de Cultura – O Fundo Municipal de Cultura foi outro assunto pautado durante os encontros. Em Foz do Iguaçu, Os conselheiros de cultura já vêm debatendo sobre ações e estratégias para a criação do Fundo Municipal de Cultura (FMC). O Fundo é uma ferramenta de fomento da produção cultural e artística baseada em editais públicos de seleção de projetos.

Segundo a diretora, Arinha Rocha, Foz do Iguaçu já está preparada para implantar este projeto. “Nossa proposta é que passe os recursos do fundo Nacional para o Municipal, e a cidade já está pronta para isso”, ressaltou.

Além disso, o órgão avançará no trabalho de formulação do Plano Municipal de Cultura (PMC), instrumento de definição das políticas públicas de cultura para o período de dez anos, previsto nos sistemas de cultura de âmbito municipal e nacional.

Teatro Municipal em Foz do Iguaçu – A possibilidade da construção do Teatro Municipal em Foz foi mais um assunto pautado durante as reuniões em Brasília. O presidente, Adailton Avelino, indicou a construção do espaço, mas, foi informado que a cidade já teve a oportunidade de realizar a construção. 

Segundo foi informado, foi aprovada em 2010, a construção de 3 mil metros quadrados para o teatro municipal, mas, na época a prefeitura não mostrou interesse no projeto. “Durante dois anos, a cidade foi chamada por cinco vezes para tratar sobre a construção do espaço cultural que receberia o recurso de R$ 4 milhões, porém por falta de interesse o projeto caducou e Foz perdeu a oportunidade”, explicou Adailton.

CEU em Foz do Iguaçu – Estudando outras possibilidades para a construção de um espaço cultural mais amplo, Adailton e Arinha apresentaram a ideia de implantar o projeto Centros de Artes e Esportes Unificados, CEU – um anfiteatro. Segundo a diretora de Cultura, Arinha Rocha, o espaço apresenta potencial de transformação social nos territórios de vulnerabilidade onde estão instalados, além de ressaltar o principio da participação social como método de gestão e ferramenta para enfrentar o desafio da sustentabilidade dos equipamentos culturais.

A construção do Teatro Municipal e do CEU, necessita de emendas parlamentares. Esta foi outra razão pelas quais os representantes iguaçuenses foram até Brasília. Eles buscam apoio de deputados para conseguir emendas para as obras. “Sabemos as dificuldades, mas como representantes da cultura local, precisamos articular, apresentar propostas, debater e fazer o que for possível para melhorar e expandi-las”, finalizou Adailton.

 
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