O reforço foi feito por meio de convênio com as polícias Militar Ambiental e Federal, não só na área interna da usina, mas também em toda a extensão do reservatório, de Foz do Iguaçu até Guaíra. O resultado prático é um maior número de patrulhas, principalmente à noite, quando aumenta o número de infrações.
Nos últimos dois anos, essas ocorrências não vinham sendo registradas na região do Refúgio porque o Canal da Piracema estava seco. Com a normalização do nível da água, os pescadores clandestinos voltaram a atuar na região.
Defeso – O período de defeso – ou piracema, época de reprodução dos peixes e de restrição à pesca profissional e amadora de espécies nativas – nos rios e lagos do Paraná começou no dia 1º de novembro e prossegue até o próximo 29. A medida é adotada para garantir a desova e a reprodução dos peixes.
Entre as espécies protegidas pela medida estão o bagre, o pintado, o lambari e o jaú. Fica liberada a pesca apenas para as espécies exóticas, como, por exemplo, a carpa, a tilápia, o tucunaré e o apaiari.
Na usina – É proibido pescar na usina em qualquer época do ano, especialmente no período do defeso, alerta a Segurança Empresarial da Itaipu, que encaminha as ocorrências para os órgãos competentes.
Se o pescador for pego na área da usina, mas sem material de pesca, é liberado e colocado para fora. Se estiver portando material de pesca e peixes, a fiscalização aciona a Polícia Militar Ambiental. O pescador é então encaminhado para a Polícia Federal, onde é estabelecida uma fiança de soltura. Por último, se o pescador for flagrado com material de pesca, mas sem o resultado da pescaria, ele tem que assinar um termo circunstanciado para então ser liberado.