Como subsídio para o debate, a Secretaria de Estado do Planejamento do Paraná apresentará o estudo que está sendo desenvolvido sobre o corredor de exportação do Paraná. Este trabalho, que é feito em parcerias com outras secretarias de Estado e federações, mostra uma análise do fluxo e oferta de cargas nas rodovias e ferrovias com destino a Paranaguá.
Com isso, os empresários e agentes públicos da região poderão verificar a necessidade da melhoria e implantação de modais (rodovia, ferrovia e hidrovia) para escoar a produção da região e as potencialidades para ampliação dos modais de transporte utilizados pelo Oeste.
Durante o encontro, o presidente da Coopavel, Dilvo Groli, fará também uma palestra sobre os “Pedágios do Paraná”. O objetivo é compartilhar o estudo sobre a arrecadação com os pedágios e os investimentos realizados pelas concessionárias nas rodovias paranaenses.
“Os custos com transporte continuam sendo o maior gargalo das cadeias e demais atividades produtivas do Oeste, pois retira a competitividade dos produtores rurais e outros empresários da região. Precisamos pensar rápido em soluções a curto, a médio e a longo prazos”, comentou o coordenador da Câmara Técnica, Danilo Vendruscolo.
Estradas rurais – Também deverá ser apresentada no evento uma proposta de elaboração de um projeto regional de melhoria das estradas rurais por onde escoa toda a produção do agronegócio. A iniciativa tem como parceira instituições de ensino, como a Unioeste, de Toledo, a Universidade da Integração Latino Americana (Unila), instalada em Foz do Iguaçu, e UTFPR de Toledo.
Segundo Vendruscolo, as péssimas condições das estradas são um entrave para o crescimento da região, pois impactam diretamente na movimentação dos insumos, seja na coleta ou no escoamento do que é cultivado nas principais cadeias produtivas (frango, suínos, peixe e leite).
Ele comenta que além das perdas e danos na carga, a limitação da capacidade de escoamento acaba onerando o custo. Com estradas estreitas e mal conservadas, as empresas ficam impedidas de investir em caminhões maiores para transportar a produção.