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Valorização da Beira Rio pretende transformar Foz do Iguaçu

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Há tempos que se ouve a frase “a cidade está de costas pro rio”, e de fato está, mas essa realidade pode mudar se o projeto Beira Foz foi colocado em prática. Em busca disso uma comitiva composta por autoridades dos governos municipal e estadual e de Itaipu Binacional foram à Brasília apresentar o projeto ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e à ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
 

Foto: JIE
A comitiva é composta por autoridades dos governos municipa e estadual e de Itaipu Binacionall

Fizeram parte da comitiva o o prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo MacDonald Ghisi; o vice-governador do estado do Paraná, Flávio Arns; o secretário estadual de Turismo, Faisal Saleh; o secretário municipal de Planejamento de Foz do Iguaçu, Wádis Benvenutti; o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek; o assistente e coordenador do projeto pela IB, Joel de Lima; o superintendente de Comunicação Social, Gilmar Piolla; o diretor superintendente da Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI), Juan Sotuyo; e o presidente da Acifi, Roni Temp.

O objetivo principal deste projeto é a elaboração de um plano completo de urbanização às margens dos rios Iguaçu e Paraná que atualmente servem, principalmente, como porta de entrada de drogas e armas. O projeto é resultado de uma parceria entre Itaipu Binacional, Fundação Parque Tecnológico, UDC e 3C Arquitetura.

O prefeito admite que a cidade não tem condições de executar um projeto desse porte, mas acredita que com soma de esforços dos governos municipal, estadual e federal, mais a soma de Itaipu Binacional e o apoio da população o projeto pode se tornar realidade. "A prefeitura sozinha não teria condições de fazer um projeto dessa magnitude. E a presidente Dilma enxergou o potencial que isso tem, não só para Foz, como para o Brasil", afirmou o prefeito Paulo McDonald Ghisi.

A proposta
está estruturada em quatro eixos. O primeiro, da segurança, compreende a implantação de bases náuticas de vigilância e a urbanização integrada, permitindo a fácil movimentação dos órgãos de segurança e fiscalização, e também de turistas e da comunidade em geral.

No eixo ambiental, estão previstas ações voltadas à preservação da mata ciliar e a recuperação de APPs (áreas de preservação permanente) e de áreas degradadas. Já o eixo do turismo sustentável abrange a revitalização de estruturas existentes, como o Marco das Três Fronteiras e as pontes da Amizade e Tancredo Neves, além da criação de novos atrativos, como os parques M’Boicy, Monjolo e da Integração.

Por fim, o eixo do desenvolvimento socioeconômico pretende promover a desfavelização dessas áreas e sua integração à cidade. As instituições parceiras também querem atuar na atração de investimentos nas áreas de turismo, tecnologia, lazer e infraestrutura, gerando alternativas de trabalho, emprego e renda.

O novo zoneamento urbano favorecerá, por exemplo, a instalação de empresas de tecnologia na região próxima ao PTI e à Unila. Para colocar essas iniciativas em prática, o projeto inclui a realização de um amplo diagnóstico que deverá contar com participação da sociedade e que resultará em um plano urbanístico em toda a extensão dessa área, desde o Parque Nacional Iguaçu até a usina de Itaipu.

Outra etapa da metodologia consiste na elaboração da minuta de projeto de lei para constituir a base legal do novo zoneamento urbano.

Assista o vídeo que explica o projeto completo: 
 

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