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Projeto inédito é implementado na UTI neonatal do HMCC

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A Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, do Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), colocou em prática uma nova experiência no acompanhamento de recém-nascidos (RN) prematuros. Há cerca de um mês, os bebês ficam acomodados em pequenas redes de pano que reproduzem o conforto uterino.

O projeto é inédito em Foz do Iguaçu e foi implantado por uma equipe multidisciplinar, formado por profissionais da fisioterapia, psicologia e de enfermagem da UTI e UCI Neonatal.

Segundo a fisioterapeuta Cíntia Teixeira Mora essa mais nova experiência em humanização proporciona uma reorganização tônica e comportamental do bebê prematuro, há medida que favorece o tônus flexor próprio do recém-nascido. “A rede favorece ainda a estimulação do sistema vestibular, das reações de equilíbrio e de proteção e a integração sensorial, fatores prejudicados pela prematuridade do bebê”, explica.

“É bastante notável como eles se sentem mais confortados e mais acalentados quando estão na rede”, destaca a enfermeira responsável pela Unidade Materno Infantil, Tatiana Sejanes.

Colorido – Para deixar o ambiente ainda mais alegre, o hospital em parceria com o Rotary Clube Três Fronteiras, mudou também o uniforme das colaboradoras e colocou adesivos infantis na UTI pediátrica. Segundo Angela Damin, “O colorido torna o espaço mais familiarizado para a criança, normalmente as UTis são grandes fontes de estresse para paciente e família, e até mesmo para a equipe. Nosso objetivo foi deixar o ambiente mais acolhedor e mais confortável, com menos cara de hospital”, conta a psicóloga e também coordenadora da Comissão de Humanização.

Grudado nas mães, bebês se recuperam mais rápido – A outra novidade do HMCC é o projeto “Mãe-Canguru”. O método é uma alternativa ao cuidado neonatal convencional para bebês de baixo peso ao nascer.

Essa assistência neonatal, que terá início em breve, implica no contato pele-a-pele precoce entre a mãe e o recém-nascido de baixo peso, de forma crescente e pelo tempo que ambos entenderem ser prazeroso e suficiente, permitindo, dessa forma, uma maior participação dos pais no cuidado ao seu recém-nascido. “Esta técnica virá com o intuito de reduzir tempo de internamento dos pequenos e fortalece o vínculo mãe-bebê”, destaca Tatiana.

Não existe um tempo limite em que pais e filhos devam permanecer em contato. O importante é que eles sintam prazer em ficarem unidos.

Segundo Angela dar um tratamento mais humanizado favorecendo o desenvolvimento físico do RN, é um dos principais objetivos. “Além disso, queremos estreitar o vínculo entre o bebê e a mãe, consequentemente dando ao recém nascido segurança emocional e conforto", conclui.

 

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