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Turismo de Foz do Iguaçu tem dados conflitantes para o réveillon

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Se compararmos o verdadeiro movimento na indústria hoteleira de Foz do Iguaçu com o mesmo período do réveillon do ano passado, vamos descobrir que houve um decréscimo na ocupação em vários hotéis. Mas qual o motivo deste fato?

O Destino Iguaçu nunca esteve tanto na mídia como este ano. Presença em feiras internacionais e a eleição das Cataratas do Iguaçu como uma das novas sete maravilhas do mundo garantiram a aparência positiva de Foz do Iguaçu no noticiário e na mídia espontânea.

A inadimplência do brasileiro no final de ano, combinado com a festa de réveillon em um final de semana provocou a queda do movimento. É o que garante o presidente do Sindicato dos Hotéis de Foz do Iguaçu (SINDIHOTÉIS), Carlos Silva: “a celebração do ano novo comemorada no sábado para domingo pode ter contribuído com um movimento menor do que o esperado”.

Porém, faltando apenas dois dias para a virada do ano, o SINDIHOTÉIS ainda está bastante confiante. “A previsão do Sindicato era de 82% de ocupação, mas estamos percebendo que há possibilidades desses números crescerem”, revela Carlos Silva.

De acordo com o secretário de turismo de Foz do Iguaçu, o problema de 2011 está também na desaceleração do movimento nos últimos meses do ano. “Já houve casos de superlotação neste período, o que não aconteceu este ano”. Felipe Gonzalez tenta explicar: “Não há uma baixa, mas houve sim um decréscimo em relação ao réveillon de 2010”.

Durante a série de entrevista que fizemos com autoridades e empresários ligados a hotelaria e turismo, descobrimos que os hotéis que mantém algum tipo de atrativo para a virada conseguiram balancear, mas os hotéis abaixo de três estrelas sentiram mais surpreendente e reveladora a queda.

“Esse ano está abaixo do esperado. Acredito que nestas alturas do campeonato vamos atingir 60%, isso em relação ao ano que passou é muito pouco, pois tivemos ocupação de 90%”, reclama Fernando Hoth, diretor do Luz Hotel.

Porém, de acordo com o presidente do Iguassu Convention & Visitour Bureau, Mauro Sebastiany, o movimento deste ano está maior que o ano passado. “Eu entendo que está melhor que 2010. A procura está boa. O público é bastante familiar, e estas pessoas estão passeando e gastando mais também”, diz Sebastiany.

O diretor comercial da Loumar Turismo, Marcelo Valente, confirma que o movimento do réveillon é o mais baixo dos últimos cinco anos. Diz também que isto ocorreu em várias cidades turísticas brasileiras e comenta que para garantir uma alta ocupação nos próximos anos é preciso planejar um novo modelo para o réveillon de Foz do Iguaçu.

“A cidade do Rio de Janeiro realiza uma das maiores festas populares do país em que atrai à cidade centenas de milhares de turistas estrangeiros – aliás, é que está faltando na nossa cidade, para assistir a queima de fogos na orla de Copacabana. Sem contar que a população é participante deste evento. Penso que chegou o momento de estudarmos modelos que possam atrair um maior número de turistas, promover a cidade sem esquecer do personagem principal desta cidade, o morador iguaçuense”, indica Valente.
 

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