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História do Denorex 80 contada por Alexandre Nero

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Era uma tarde cinzenta onde nem os pássaros cantavam… não… acho que fica muito dramático!

De novo..

Eu (Nero), o Gilson e o Zé, fazemos parte, a 10 anos, de uma outra banda musical, o grupo Fato. São músicas inéditas e de um certo experimentalismo na música popular, ou seja, um grupo que não tem nada a ver com o que o Denorex80 faz.

Eu vivi intensamente os anos 80, afinal tinha 15 anos, quando aconteceu o Rock in Rio, e minha memória começou a necessitar de um certo "saudosismo". Comentei com o Zé e o Gilson que estava pensando em criar um grupo com o repertório dos anos 80. Que não tivesse restrições de estilos, ou "gostos" pessoais (isto é ,sem levar em consideração o que é "bom" ou "ruim"), e sim um registro das obras dos anos 80, apenas para “relembrar” os tempos da nossa adolescência .

Desde a primeira conversa até o dia em que comecei a chamar os integrantes passaram-se 1 ano e meio. Muita enrolação e pouco tempo, colaboraram para isso.

Um dia disse:
" – Zé, vamos montar a banda então?"
Ele respondeu:
" Ah! Vc só fala, já faz um ano e meio"

Comecei a chamar as pessoas.

Gilson Fukushima (guitarra), Zé Loureiro Neto (bateria), Vina Giusti (teclado), Alexandre Nero (baixo e voz)
Seria essa a banda se o Vina não tivesse quebrado o braço um mês antes da estréia e eu conseguisse tocar baixo e cantar ao mesmo tempo (descobri mais tarde que só tenho dois neurônios e um deles não gostava dos anos 80).

Chamamos o Sergio Justen para o teclado e Jorge Falcon, na verdade um guitarrista, para o baixo.

Quando estávamos começando a escolher o repertório, recebi uma ligação do Maurício Vogue, atriz, modelo e manequim. Ele me dizia que, ficou sabendo que estávamos montando uma banda com o repertório dos anos 80 e que, ele e Jana Mundana estavam querendo montar também, e me fez a proposta:
"- Que tal nós fazermos parte?"

No início fiquei em dúvida, pois seriam mais duas pessoas para repartir o cachê, que provavelmente seria miserável. Quem iria pagar um bom cachê para uma banda dos anos 80? Mas pensei bem (com meu único neurônio que me restava) e achei que o fato deles serem atores poderia ser no mínimo curioso.

Ficou assim!! Eu, Maurício e Jana escolhemos o repertório e a cada música ouvida eras um arrepio e um comentário:
"- NOSSA!! Essa eu lembro direitinho", "Não acredito, tô todo arrepiado" ou ainda "Eu dançava isso muito!", "Perdi minha virgindade com essa!" e outras lembranças bizarras….

Quando estávamos ensaiando e bem perto da estréia a Jana ficou rouca e ficamos desesperados pela falta de uma voz feminina, foi quando convidamos a Rosana Stavis, que já havia mostrado interesse, para participar e integrar "a banda mais famosa do sul do mundo".

Então os astros que despontariam para todo o mundo seriam:
Alexandre Nero – Voz (meu nome primeiro, claro! Sou eu que estou escrevendo, né?!)
Maurício Vogue – Voz
Jana Mundana – Voz
Rosana Stavis – Voz
Gilson Fukushima – Guitarra
Jorge Falcon – Baixo
Sergio Justen – Teclado
Zé Loureiro Neto – Bateria

Enquanto ensaiávamos, íamos nos divertindo muito e lembrando da época: das roupas, dos cabelos, das danças dos brinquedos, desenhos, novelas, programas de TV etc… e pelo fato dos quatro cantores também serem atores e atrizes, começou naturalmente a aparecer as performances. Performances que hoje, são imprescindíveis nas apresentações da banda.

A nossa estréia foi em março de 2003, numa festa do Café do Teatro, onde seria entregue o prêmio “Poty Lazzaroto” aos melhores do teatro curitibano. Tinham aproximadamente 300 pessoas. O segundo show, um mês depois, foi no Café Pagú com 600 pessoas e algumas 200 para fora. Já o terceiro, foi no Cine-música-bar, e tivemos 1000 pagantes. Isso vem se repetindo aq mais de um ano, todos os sábados, onde quer que o Denorex80 se apresente.

O Denorex 80 fez shows com vários convidados. Com o Léo Jaime, o público passou de 2.600 pessoas…….que conseguiram entrar,ahahah. Com o Evandro Mesquita, mais de 3.000 pessoas. Com Biafra, Rosana e Afonso do Dominó, foram mais de 4.000. É uma festa!!!!

Ufa!! Acho que é isso…..se meu único neurônio não falhou.

Bjs e abraços,
Nero

 

 

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