Previous slide
Next slide

Índice de infestação de Aedes Aegypti diminui em Foz

Previous slide
Next slide


Apesar de o levantamento ter apresentado diminuição do índice de infestação, o município ainda está em situação de alerta por apresentar percentual acima do preconizado pelo Ministério da Saúde que é de 1%. O programa de vetores do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) está supervisionando o trabalho dos agentes que inspecionam os imóveis dia a dia. O último LIRAa, Levantamento Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) realizado na primeira semana de maio aponta 2,99% de infestação do mosquito na cidade. Percentual menor do que o levantamento registrado dois meses atrás, quando o município chegou a 3,97% de infestação. A diminuição do índice, segundo os responsáveis pelos programas de vetores, se deve ao trabalho intensivo de vistoria nas residências e à conscientização de toda comunidade em manter limpos os quintais.

“Historicamente, Foz do Iguaçu tem registrado de janeiro à maio índices altos de infestação do Aedes aegypti, próximos a 5%, por isso, é importante que cada morador contribua e faça  a sua parte para que possamos evitar uma nova epidemia como a que vivemos em 2016. É fundamental que a população se conscientize cada vez mais, cuidando e limpando seu quintal, evitando deixar água parada em qualquer tipo de recipiente, como vasos de plantas, garrafas, latas, pneus, também que façam a limpeza das calhas semanalmente, mantendo as piscinas tratadas, mesmo nos meses mais frios do ano, e que evitem jogar lixo em terrenos baldios”, salienta o responsável pelo programa de vetores do CCZ, Jean Rios.

Diariamente todas as regiões da cidade recebem as visitas dos agentes de saúde – Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate as Endemias – que além de vistoriar as casas e seus quintais, também orientam os moradores quanto aos cuidados a serem tomados para evitar a proliferação de mosquitos como o Aedes, que transmite a dengue, a chikungunya, zika vírus e febre amarela, o mosquito palha, causador da Leishmaniose tegumentar e visceral, e os cuidados básicos para evitar acúmulo de lixo e entulhos que possam favorecer o aparecimento e proliferação dos animais sinantrópicos, como ratos, aranhas, escorpiões, cobras entre outros.

Os agentes também fazem a leitura das armadilhas já instaladas – 1 armadilha por quarteirão – e quando há a presença de mosquitos, enviam para o CCZ para que sejam encaminhados ao Centro de Medicina Tropical – CMT, que verifica a circulação de vírus no mosquito.

O Programa de Controle de Vetores do Centro de Controle de Zoonoses realiza monitoramento constante dessas atividades de vistorias ambientais realizadas pelos agentes que visitam os imóveis. A intenção é melhorar o trabalho que vem sendo realizado para uma nova metodologia, a chamada “Setorização”, onde cada agente de combate às endemias será responsável por uma área de 800 a 1000 imóveis. O objetivo dessa metodologia é aproximar o agente e o morador, melhorando a comunicação e facilitando a identificação dos problemas pertencentes a sua área.

“É importante destacar que ao sinal de qualquer sintoma como febre, dor de cabeça e pelo corpo, manchas avermelhadas, deve-se procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima. Estamos fazendo nosso trabalho, da melhor forma possível para evitar a propagação da doença e o aumento dos índices de infestação pelo mosquito, mas quero frisar que o morador é o nosso maior parceiro, pois é ele o responsável em manter, não só a sua casa, mas também seu bairro limpo”, disse Jean.

Doença

De acordo com a Vigilância Epidemiológica do município, Foz do Iguaçu tem registrado 741 casos de dengue notificados e 13 casos de dengue confirmados do início do ano até agora. Em todo Paraná, segundo a SESA, Secretaria Estadual de Saúde, são 337 municípios com dengue notificada e 116 municípios com dengue confirmada. Os municípios com o maior número da doença confirmada são Maringá com 136, Londrina com 77 e Paranaguá, com 36 casos positivos.

Denúncia

Para denúncia de suspeita de criadouros do mosquito em terrenos baldios ou mesmo em residência, o morador pode ligar para o telefone do CCZ, 3524-8848.

Previous slide
Next slide