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Intenção de Consumo do paranaense mantém alta em fevereiro

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centro-comerciofozdoiguacuA Intenção de Consumo das Famílias (ICF), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada pela Federação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), alcançou 94,3 pontos no Paraná em fevereiro e está acima da média nacional, que é de 77,1 pontos. A pesquisa possui uma escala de 0 a 200, sendo que o resultado abaixo de 100 pontos indica percepção de insatisfação com as condições correntes.

O indicador apresenta redução de 1,9% na comparação com janeiro. No entanto, houve aumento de 3,6% na variação anual (fevereiro de 2017 comparado com fevereiro de 2016).

Dos subitens que compõem a pesquisa, dois apresentaram alta com relação ao mês anterior: a perspectiva profissional teve variação positiva de 2,1% e acesso ao crédito mostrou alta de 3,4%.

A perspectiva de consumo, um dos principais componentes da ICF, apontou ascensão anual de 47,3% comparada a fevereiro de 2016. Com relação a janeiro, o subitem mostrou queda de 0,4%. Os dados nacionais mostram uma retomada de 7,2% com relação a 2016 e de 1,5% ante o mês anterior.

Observa-se distinção na ICF em relação às faixas salariais. Nas famílias com rendimentos mensais acima de dez salários mínimos, o indicador é de 100,5 em fevereiro, e pode ser considerado positivo por estar acima da base 100. Já entre as famílias com renda de até dez salários mínimos, a ICF é menor, de 92,9 pontos e reduziu ainda mais na comparação com janeiro, quando era 95,2 pontos.

A Fecomércio PR acredita que a redução do indicador na variação mensal deve-se à concentração de contas características do mês de janeiro, tais como IPVA, IPTU, DPVAT, material escolar e gastos com férias e festas de fim de ano, o que acaba descapitalizando o consumidor e gera um impacto negativo momentâneo em sua propensão de consumo.

Por outro lado, o aumento da ICF na comparação com o mesmo mês de 2016 indica elevação na confiança das famílias, motivada pela queda nos juros e redução da inflação. Além do mais, o saque das contas inativas do FGTS a partir de março injetará crédito extra na renda de milhares de famílias e certamente auxiliará na recuperação do comércio.

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