Previous slide
Next slide

Lançamento de livro e festa marcam solenidade de aniversário do Refúgio de Itaipu

Previous slide
Next slide

Uma solenidade marca nesta quarta-feira, dia 1º de junho, as comemorações dos 25 anos de criação do Refúgio Biológico de Itaipu. A programação inclui o lançamento do livro “O ninho da águia”, do jornalista Marcos de Sá Corrêa, e a apresentação de um documentário sobre o refúgio. A cerimônia está marcada para às 10h.

Criado inicialmente como ponto para abrigar os animais recolhidos da operação Mymba-kuera (ou “caça-bicho” em tupi-guarani), durante a formação do Lago de Itaipu, o Refúgio Biológico chega aos 25 anos (completados no sábado, dia 27), com boas perspectivas de crescimento. Segundo o gerente da Divisão de Áreas Protegidas, Edson Zanlorensi, o próximo passo do refúgio é se tornar uma unidade de conservação, de acordo com os critérios do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).

“Assim poderemos fazer planos de manejo e definir as áreas de valor intangível, de recuperação ou de uso especial”, explica Zanlorensi. Atualmente, o refúgio é considerado uma Área de Proteção Permanente (APP), assim como a faixa de proteção do reservatório.

Infraestrutura – O Refúgio conta com um grande zoológico, um invejável criadouro e um moderno hospital veterinário. O refúgio cria e reproduz espécies ameaçadas de extinção. São 81 espécies, entre mamíferos, aves, répteis e um anfíbio, num total de 388 animais. Treze delas já foram reproduzidas com sucesso no refúgio, caso das aves arara-canindé e a harpia, e o mamífero cervo-do-pantanal.

No setor de fauna do refúgio, explica Wanderlei de Moraes, destaca-se a reprodução de felinos de pequeno porte, como jaguatirica, gato maracajá e gato-do-mato-pequeno; além do veado-bororó (o plantel deste animal é o maior entre os zoológicos e criadouros do Brasil: 23 no total.

Harpia – A última grande conquista foi a reprodução da harpia – um filhote se desenvolveu e há esperança de que a família cresça nos próximos meses. Um ovo está sendo chocado. Os próximos desafios são a reprodução da onça-pintada e do tamanduá-bandeira. “Nossos bichos reproduzem muito bem, isso é sinal de que o manejo está adequado”, diz Wanderlei.

O Refúgio de Itaipu tem grande participação em programas nacionais de conservação de algumas espécies, como o cervo-do-pantanal que recebeu recentemente mais um integrante. Outro trabalho importante é de enriquecimento ambiental, realizado no refúgio e que reduz o estresse dos animais em cativeiro.

Previous slide
Next slide