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Minha vida de repórter, tudo começou no Clickfoz

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mari
O ano era 2010, lembro bem porque estávamos às vésperas das eleições presidenciais. Meu telefone tocou. Do outro lado da linha o Garon Piceli, editor do Clickfoz, me convidava para uma conversa no dia seguinte. Aceitei imediatamente, afinal, nada me fascinava mais – no alto de meus 20 anos – que ser repórter de um portal de notícias.

No dia seguinte nos encontramos e acertamos tudo. Eu começaria a trabalhar no Clickfoz na segunda-feira. Saí da reunião flutuando. Eu seria repórter!

Eu já havia trabalhado em vários outros lugares como jornalista, mas nunca como repórter. Era minha chance de descobrir o mundo e contar estas descobertas aos leitores. À época, usava minha foto de perfil do Facebook para defender a candidatura de Dilma Rousseff, que viria a ser eleita a primeira mulher presidenta do Brasil. De lá pra cá, minhas convicções políticas só se consolidaram e a liberdade de escolha que tive dentro do Click foi fundamental para isso.

No dia seguinte à reunião o Garon me ligou novamente e perguntou se eu poderia ajudá-lo com uma pauta sobre o transporte público. De imediato me senti uma grande jornalista. Nosso primeiro trabalho, de muitos, ficou ótimo. A pouca idade e a falta de experiência nunca foram empecilho. Na verdade, serviram de combustível para que nós aprendêssemos muito em equipe.

O período no Click foi de puro aprendizado e crescimento profissional. O ambiente era totalmente propício para ideias (por vezes mirabolantes). Nossa liberdade de propor e executar pautas nos levou a outro nível de jornalismo muito rápido. Elaboramos investigações políticas, minidocumentários de cultura, acompanhamos a vida da cidade e contribuímos também para seu desenvolvimento. Nossas tardes regadas a cookies e refrigerante me renderam boas risadas e, principalmente, grandes amigos, que levo no coração.

Quando entrei na faculdade de Jornalismo, meu maior objetivo era ser repórter de política e/ou cultura. E cá estou hoje, editora de política da América Latina e Cultura no Portal Vermelho, veículo de comunicação de esquerda que sempre admirei. A experiência no Click me tornou a repórter que eu tanto sonhei e saí de lá pronta para o mundo.

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