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PTI inaugura primeiro Laboratório de Educação Positiva do Oeste do Paraná

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Foto: Kiko Sierich

Transformar os modelos atuais de ensino na região, com base na identificação das forças de caráter dos indivíduos e na promoção de atividades mais específicas aos talentos dos alunos, é a proposta do Laboratório de Educação Positiva do Parque Tecnológico Itaipu (PTI). A iniciativa foi inaugurada no Parque no mês de fevereiro deste ano.

Para dar início às ações do projeto, representantes da Itaipu Binacional, PTI e instituições de ensino da região participaram de um workshop de sensibilização, onde foram apresentados a um breve histórico da teoria que será aplicada, e os benefícios da sua implantação nas escolas. A abordagem da Educação Positiva, conforme explicou o gerente do Laboratório, professor Kristian Sgorla, baseia-se nos pilares da Psicologia Positiva e da Investigação Apreciativa, com enfoque no bem estar e crescimento individual como complemento ao ensino tradicional da escola.

“A ciência da Psicologia Positiva existe há 20 anos e procura incentivar o florescimento das pessoas, auxiliando-as a conhecerem suas forças de caráter, seus interesses e significados que as fazem produzir mais, que no final do processo gere o bem estar”, descreveu Sgorla. “É a chamada ciência da felicidade, quando as pessoas conseguem colocar seus talentos em suas atividades do dia a dia”, completou o gerente.

“A Itaipu e o PTI já possuem um trabalho efetivo com sistemas municipais e estaduais de educação na região Oeste. Esses conceitos da Educação Positiva tem tudo a ver com o que já fazemos aqui, nesta perspectiva de transformarmos essa região em uma referência global de desenvolvimento sustentável que não é só físico, mas que também está ligado ao bem estar das pessoas”, reforçou o diretor superintendente do PTI, Ramiro Wahrhaftig.

Sensibilização

O workshop foi ministrado pelo pesquisador mexicano, Alejandro Adler, da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Considerado referência no tema, Adler apresentou um panorama da evolução da ciência com base em suas pesquisas de campo no México, Peru e Butão, além dos benefícios trazidos pela metodologia.

“A boa notícia é que os benefícios não param no aumento do bem estar do aluno. Esse bem estar reflete no aumento da performance acadêmica, que tende a transformar-se no bom desempenho no trabalho”, destacou Adler. “Fomos bem sucedidos na implantação desta metodologia em 12 países ao redor do mundo. A ideia é de que, em 10 ou 15 anos, ela não seja mais chamada de Educação Positiva, mas apenas de educação, por tornar-se o novo modelo global”, completou o pesquisador.

Também participou da amostra a administradora e psicóloga Larissa Loures, embaixadora do movimento de Aceleração da Educação Positiva no Brasil, que prestará suporte e consultoria ao Laboratório. “É uma grande oportunidade que está sendo dada pelo PTI para toda a região, de começar um movimento pioneiro de transformação da educação através das forças de caráter e virtude, que fazem parte da visão da Educação Positiva”, pontuou Loures.

A intenção do Laboratório é formar parcerias com outras instituições de ensino para promover a metodologia e avançar no âmbito da formação de pessoas na região. De acordo com o secretário municipal da Educação de Foz do Iguaçu, Fernando Ferreira Souza Lima, quanto mais integradas forem essas parcerias, maior será o alcance das iniciativas. “É um momento de muita realização, poder participar de parcerias com a Itaipu Binacional, o PTI, e outros parceiros que já identificamos aqui hoje, porque entendemos que o serviço público e as respostas que precisamos levar à população só serão possíveis por meio de uma construção integrada às instituições”, ressaltou Lima.

Participaram do encontro comitês representativos da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), Faculdade União das Américas (Uniamérica), Secretaria Municipal da Educação de Foz do Iguaçu, além de gestores de áreas do PTI voltadas ao ensino e formação acadêmica, como o Programa de Educação e Cultura, Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho e Estação Ciências.

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