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Qualidade da água do rio M’Boicy, em Foz do Iguaçu, é considerada ruim

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Cristian Rizzi/Gazeta do Povo
Estiagem deixa à mostra sujeira acumulada no Rio Boicy, que corta Foz do Iguaçu

O caminhão do projeto “A Mata Atlântica é aqui – exposição itinerante do cidadão atuante” da Fundação SOS Mata Atlântica esteve em Foz do Iguaçu entre os dias 1º e 5 de julho, na Praça do Mitre, com o objetivo de sensibilizar o público para a conservação ambiental por meio de manifestações artísticas de temática socioambiental, túnel dos sentidos, atividades lúdicas, mobilizações, concursos, rodas de conversa, entre outras.

Uma das atividades desenvolvidas pelo projeto foi o monitoramento da qualidade da água do rio M’Boicy, da bacia hidrográfica do Rio Paraná, realizada no primeiro dia, com a coleta da água às 12h30. O grupo responsável pela coleta foi o do próprio projeto, com quatro participantes, e após análise, o resultado constatou que a qualidade da água do rio está ruim.

Dentro desta análise coordenada pela Fundação SOS Mata Atlântica são verificados, com o auxílio de um kit de monitoramento, 14 parâmetros físico-químicos, como transparência da água, lixo, odor, oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, entre outras. Para chegar a esse resultado, é preciso contar a quantidade de pontos do monitoramento, e verificar a qualidade de acordo com a legenda.

As pessoas podem acompanhar o monitoramento realizado em diversos outros rios pelo site www.rededasaguas.org.br, e buscar conhecer os rios e córregos que passam pela sua região e garantem o abastecimento de água da população. “É muito importante que as pessoas se conscientizem de que para a água chegar limpa em suas torneiras e chuveiros, passa antes por tratamentos químicos, portanto quanto mais limpa a água é no rio, menor a carga de químicos que a água recebe. A água também é essencial para os animais e plantas das regiões por onde passam os rios, riachos e córregos, e a população tem papel essencial em ajudar a mantê-los limpos não jogando lixo nestes locais”, finaliza a bióloga Rosana Cornelsen Duarte, educadora ambiental do projeto.

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