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Refúgio Bela Vista promove batizado de filhotes de harpia

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Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional

Autoridades do Ministério do Meio Ambiente, do Zoológico de Brasília e do Refúgio de Animais Silvestres GüiráOga, na Argentina, participam nesta sexta-feira, 16, às 15h, do batismo de três filhotes de harpia (Harpia Harpyja) do Refúgio Biológico Bela Vista (RBV), da Itaipu Binacional. A cerimônia deve acontecer no recinto das aves, mas, em caso de chuva, será transferida para o Hospital Veterinário do RBV.

O batismo é uma forma de celebrar a segunda geração de harpias nascida em cativeiro no Refúgio, e também de agradecer o apoio das instituições que colaboram com o programa de reprodução de harpias desde o começo.

Os três filhotes, assim como seus pais, nasceram em cativeiro. Ter uma segunda geração dessa espécie nascida em cativeiro é um caso raro – há registros apenas em zoológicos dos Estados Unidos e do Panamá. Mostra também o sucesso no trato com os animais, que muitas vezes são resgatados de situações de tráfico.

O Refúgio conta com o maior plantel de harpias do mundo, com 16 machos e 15 fêmeas. Atualmente, possui também os melhores resultados de reprodução da espécie em cativeiro, com 32 nascimentos desde 15 de janeiro de 2009.

Foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional

Filhotes

O filhote mais novo é um macho, tem 24 dias de vida e será batizado pelo Refúgio de Animais Silvestres GüiráOga, de Puerto Iguazú, na Argentina. Ele receberá o nome de Ta’aromby (esperança, em guarani) e é neto do macho fundador do programa de reprodução.

O avô de Ta’aromby chegou ao RBV em 2000. Graças à consultoria do GüiráOga, na época, os técnicos e veterinários do Refúgio Biológico de Itaipu prepararam o macho para reprodução.

Na quarta semana de vida, com 32 dias, o filhote Poty (florescer, em guarani), também macho, será batizado pelo Ministério do Meio Ambiente, como forma de reconhecimento do órgão pelo trabalho a favor desta espécie, desenvolvido pela Itaipu Binacional.

Já o filhote mais velho, com 315 dias de vida, é uma fêmea que receberá o nome de Kauane (gavião, em tupi) pela Fundação Jardim Zoológico de Brasília (DF). Essa instituição enviou a avó da filhote, fêmea fundadora do programa de reprodução, ao RBV em março de 2002.

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