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Refúgio de Itaipu é destaque na mídia nacional

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Depois do sucesso da reprodução de harpias no Refúgio Bela Vista da Itaipu – com direito a reportagem no “Jornal Nacional” (Rede Globo) – a unidade é destaque novamente na mídia nacional. Desta vez, o Refúgio foi pauta do programa “SBT Realidade”, que foi ao ar na última segunda-feira (9).

O SBT Realidade é produzido e apresentado pela jornalista Ana Paula Padrão. A idéia central das reportagens é mostrar regiões e discutir assuntos diferentes das pautas habituais dos telejornais. Para o sucesso do programa, a jornalista busca focar em projetos ou lugares pouco conhecidos e em entrevistas com pessoas interessantes. Em Foz do Iguaçu, a produção do programa encontrou esses dois elementos: o Refúgio Bela Vista e a técnica em biociência, Rosana de Almeida, que tem um jeito peculiar de se relacionar com os animais da unidade.

A reportagem feita no Refúgio fica dentro deste enfoque da busca pelo inusitado ou desconhecido. A pauta era simples: é possível se falar em inteligência animal? Acompanhada do cinegrafista Dario Dezem, Ana Paula conheceu o trabalho de enriquecimento ambiental no refúgio e o tratamento dado aos animais no hospital veterinário. Pôde, também, conhecer a reação de alguns bichos aos seus tratadores.
   
A primeira sequência de imagens mostrou Gopa, o furão que acompanha Rosana por onde ela vai. Ana Paula disse que Rosana, no Refúgio, é “a alegria dos bichos”. Depois, mostrou por quê. É que ela pratica com os animais em cativeiro o enriquecimento ambiental, que são meios de fazer com que os bichos se sintam o mais próximo possível do ambiente natural em que vivem quando em liberdade.

JIE – Itaipu
Jornalista Ana Paula Padrão com a técnica em biociência, Rosana Almeida

 

Os animais adoram. Mas como Rosana consegue saber do que os bichos gostam?, perguntou a repórter. “Eu me coloco no lugar deles”, explicou Rosana.

Vários animais foram mostrados ao longo do programa, como os macacos que vivem em liberdade mas, na hora da refeição, vêm comer com seus colegas do zoológico. Ana Paula perguntou se, por saberem o horário da comida, os macacos poderiam ser considerados inteligentes. Rosana disse que sim, que isso é um tipo de inteligência, mas que ela não poderia classificá-la.

JIE – Itaipu
Rosana e Ana Paula fazem intervenções no recinto dos furões. Com meias cheias de paina, eles são incentivados a se exercitar e "correr atrás da presa", como fariam no ambiente natural

 

Ana Paula intercalou as imagens feitas no Refúgio com a entrevista do professor César Ades, da USP, especialista em psicologia comportamental. E ele concordou: os animais têm inteligência e isso deriva da própria evolução por que passam os seres vivos. Segundo o professor, não há dúvida da inteligência dos animais, só não se sabe se os bichos têm consciência de que são inteligentes, como nós temos.

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