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Trilha Jovem é selecionado para receber recursos do Criança Esperança

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O Projeto Trilha Jovem, desenvolvido pelo Instituto Poloiguassu com apoio do Parque Tecnológico Itaipu e da Itaipu Binacional, será beneficiado pelo Criança Esperança. O resultado foi informado ao Poloiguassu oficialmente nesta semana, via carta, pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), parceira da Rede Globo na iniciativa.

Com a aprovação, o Trilha Jovem receberá quase R$ 300 mil para investimentos em estrutura física e contratação de pessoal. Parte da verba será usada para reformular o projeto para que ele capacite também os jovens para o setor do comércio. Hoje, o foco é o setor turístico.

“Além do recurso que receberemos, é um reconhecimento nacional importante porque confirma que estamos no caminho certo”, celebrou Fernanda Fedrigo, diretora-executiva do Instituto PoloIguassu.

O projeto de Foz do Iguaçu foi selecionado no último edital da campanha, aberto no ano passado. A disputa envolveu propostas de todo o País. Na última edição, foram contemplados 62 projetos de várias regiões do Brasil. O Criança Esperança ainda não divulgou a lista dos beneficiados na edição de 2018, para a qual o Trilha Jovem foi contemplado.

No Criança Esperança, todo o repasse da campanha é recebido pela Unesco, responsável pela seleção dos projetos e distribuição dos recursos. São apoiadas propostas nas áreas de educação, inclusão, cidadania, cultura e juventude. Para ser contemplado, os projetos precisam comprovar que estimulam a permanência dos jovens na escola, a atuação comunitária e a contribuição ao desenvolvimento local. Ações de empreendedorismo e protagonismo juvenil, como o Trilha Jovem, são bem-vindas. “Cumprimos todos os requisitos”, afirmou Fernanda.

Turismo e comércio

O aporte de R$ 289 mil servirá à contratação de educadores e de uma consultoria para ajudar a reformular o projeto.  “Atualmente, capacitamos 120 jovens por ano para atuar no setor turístico. A intenção é termos 90 pessoas no turismo e outras 30 no comércio já em um piloto no ano que vem”, disse Patrícia Menezes Dutra, coordenadora do Trilha Jovem.  Segundo Patricia, depois de capacitados, muitos formados acabaram sendo contratados pelo comércio. “Por isso, pretendemos trabalhar com formação específica para esta área”, completou.

O recurso do Criança Esperança também será empregado no custeio de despesas de transporte, na compra de computadores para o projeto, na criação de um laboratório de informática para os jovens e de um sistema de identificação biométrica nas salas de aula, na aquisição de uniformes e televisores portáteis para teleconferência, entre outros.

Impacto social

Os participantes do Trilha Jovem precisam integrar famílias de baixa renda (com rendimento de até três salários mínimos), ser estudante ou egresso de escola pública e ter entre 16 e 24 anos de idade.  A seleção é anual.

A capacitação, que está na 9ª edição, leva oito meses. São cinco meses de aulas presenciais (580 horas) e três meses de vivência profissional supervisionada em empresas. A última turma iniciou as atividades em 17 de abril. O Funcriança e a CVC também são apoiadores do Trilha.

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