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Unila e UFPR promovem festival literário em Foz e Curitiba

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As fronteiras, transições e misturas nos saberes e nas práticas literárias são o tema do festival Zoona, promovido em parceria pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e pela Universidade Federal do Paraná, em Foz do Iguaçu e em Curitiba. Nesta semana, as atividades estão ocorrendo na capital paranaense e, na semana que vem – de 23 a 25 de outubro -, a unidade Jardim Universitário da Unila será o palco das atrações. A programação completa está disponível no site http://zoona.editoramedusa.com.br/.

Estão programados fóruns, performances, feiras, leituras, exposição fotográfica, exibição de filmes, shows e lançamento de livros, com participação maciça de professores e estudantes da Unila vinculados ao Centro Interdisciplinar de Letras e Artes. O evento conta com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná.

Trânsitos

O Paraná, por sua localização e história, é um lugar de trânsito de pessoas e bens materiais e simbólicos. O estado tem sido destino de imigrantes vindos tanto do exterior como de outras regiões do Brasil e conta com um dos portos mais importantes do país – o de Paranaguá. Na área da fronteira tríplice com a Argentina e o Paraguai, utilizam-se na comunicação cotidiana as interlínguas resumidas no termo “portunhol”.

Além da tensão ou oposição entre urbano e rural, erudito e popular, literário e não literário, o Paraná tem sido um laboratório de criação intercultural. Nesse contexto, a Unila vem adquirindo vital importância para a pesquisa das questões sociais, econômicas, ambientais e culturais da região, utilizando oficialmente as línguas portuguesa e espanhola e extraoficialmente várias outras, como o guarani.

Essa condição favorece uma produção cultural e literária “de fronteira”. Assim, com diálogos e ações artísticas intercruzados, o Zoona pretende discutir e difundir estéticas e ideias a partir do Paraná e criar pontos de vista transperiféricos por meio dos trânsitos, dos diálogos entre diferenças e dos pensares e fazeres em rede. Essa perspectiva busca uma abordagem dos fenômenos literários que considere as redes não apenas como um meio de difusão de literaturas nacionais ou de mercado, mas, principalmente, como um espaço multidimensional de trocas e aprendizagens intermediadas por afetos, ideias, estéticas e atuações conjuntas.

Ao todo, o festival terá a duração de sete dias, sendo quatro em Curitiba e três em Foz do Iguaçu, com carga horária total de 38 horas – sendo 23 horas na capital e 15 horas na fronteira. 

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