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Vi todas as cores da juventude no teatro

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Fotos: Garon Piceli

Esse sábado fui ao teatro. Coisa que nós, moradores de Foz do Iguaçu, temos pouco costume de fazer, não por falta de opções teatrais, pois elas existem. Todos os meses companhias independentes estão se organizando e montando diversas peças. Textos autorais ou adaptações de obras consagradas.

Eternamente Jovens, encenado pelo Grupo Palco, residente do Teatro Boulevard (Uniamérica), contou um pouco dos dilemas atuais dos jovens de forma delicada e sensível. Temas como sexualidade, escolhas, gravidez na adolescência, relacionamento familiar, drogas, primeiro emprego e todo o universo que os jovens estão mergulhados, Evelyn Maguetta dá uma pincelada de realidade e leva ao palco vários sentimentos que você, jovem ou não, vai se identificar.

Atores de muita explosão nos mostram um mundo em que estamos inserido, porém que nem todos prestam a atenção e nos fazem refletir sobre os valores e atitudes dos jovens, que por muitas vezes são vistos com olhar preconceituosos da sociedade.

Ver uma peça de tamanho valor estético e textual realizado por produtores que residem em Foz do Iguaçu, conhecem a nossa dinâmica e frequentam os mesmos locais que frequentamos, me fez acreditar ainda mais em nosso teatro. Em um teatro de uma estética própria. Em um teatro que pode sim ter um expoente. Em um teatro de destaque.

Precisamos que mais obras sejam encenados pelos nossos atores, produzidas pelos nossos produtores, dirigidas pelos nossos diretores, sonorizada pelos nossos técnicos, fotografada pelos nossos fotógrafos e divulgadas pela nossa mídia.

Temos que acreditar juntos no poder de comunicação do teatro. Em como ele nos transforma. Em como uma peça que nos toca e nos molda de forma que nunca saímos do teatro do jeito que entramos.

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