Previous slide
Next slide

Confirmada primeira morte em Foz do Iguaçu pela gripe suína

Previous slide
Next slide

A Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (SESA) anunciou nesta terça-feira (4) a confirmação da morte de mais 21 pessoas no Estado por conta do vírus da nova gripe (Influenza A – H1N1). Com isso sobe para 25 o número de vítimas fatais, sendo a maioria residente em Curitiba, com 19 mortes, seguido de Ponta Grossa e Jacarezinho com duas cada, e mais uma vítima em Londrina e outra em Foz do Iguaçu. Quanto ao número de pessoas contaminadas pelo vírus o crescimento também foi expressivo – de 180 (anunciado no dia 31/07) para 601 casos.

Ao anunciar os novos números, o secretário estadual de Saúde, Gilberto Martin, explicou que o aumento de confirmações de pessoas infectadas e de mortes era esperado porque antes os exames dependiam do laboratório do Rio de Janeiro, que está atendendo todo o país e, por isso, os resultados demoravam. No entanto, desde a semana passada os exames estão sendo feitos pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-PR) o que está agilizando o resultado para poucos dias. Por conta disso, a partir de agora a SESA divulgará os números da gripe suína no Paraná três vezes por semana – segunda, quarta e sexta-feira. Apenas nesta semana, a Secretaria antecipou a divulgação de quarta para terça.

Em Foz do Iguaçu são aguardados ainda o resultado do exame de pelo menos outras seis pessoas que faleceram nas últimas semanas com problemas respiratórios que poderiam estar infectados pelo vírus H1N1.

Medicamento – O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, voltou a pedir que só seja ministrado o antiviral “Tamiflu” aos pacientes com sintomas de gripe em estado grave ou pertencentes aos grupos de risco – como gestantes e portadores de doenças crônicas – contrariando as expectativas de um novo protocolo para o tratamento dos casos suspeitos de gripe anunciado no começo da tarde desta terça-feira (4).

Contudo, em Foz do Iguaçu, o secretário de Saúde municipal, Luiz Fernando Zarpelon, manteve a orientação aos profissionais de saúde da cidade para prescrever o medicamento independente do estágio dos sintomas apresentados pelos pacientes, mesmo antes do resultado do exame que comprova ou não a infecção pela nova gripe.

Essa orientação é defendida por Zarpelon desde a semana passada. Ele se baseia na avaliação de infectologistas que defendem que o Tamiflu surte efeito quando ministrado nas primeiras 48 horas após o surgimento dos sintomas. O secretário afirmou ainda que algumas possíveis vítimas da nova gripe que foram a óbito em Foz do Iguaçu (até agora uma confirmada e outras que aguardam o resultado do exame) não receberam o remédio nas primeiras horas após o surgimento dos sintomas e, em alguns casos, nem sequer receberam o medicamento.
 

 

Previous slide
Next slide