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Pacientes com suspeita de gripe suína esperam horas na fila em Brasília

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Roosewelt Pinheiro/ABr
Pacientes aguardam atendimento no Hospital Regional da Asa Norte

Pacientes com suspeita de estarem com influenza A (H1N1) – gripe suína – encontraram dificuldades para serem atendidos no sábado (8) em Brasília. No Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), considerado referência para o atendimento da doença no Distrito Federal, desde o início da tarde não havia máscaras para serem entregues a quem chegava para tentar se consultar. As poucas que restavam eram reservadas para gestantes.

O estudante Thiago Camargo e sua mãe, Olair Camargo, chegaram ao HRAN às 14h30, depois que um médico particular confirmou que o rapaz tinha todos os sintomas da doença, como febre alta e forte dor de cabeça. Ele foi encaminhado ao hospital público para pegar o Tamiflu, mas foi comunicado de que teria que fazer outra consulta para ter acesso ao remédio.

“Para pegar o medicamento é só aqui, mas não aceitam o diagnóstico do médico particular”, afirmou Camargo. Às 16h30, quando a reportagem da Agência Brasil esteve no hospital, ainda estava sendo atendido o paciente que entrou na fila às 12h. “Suponho que vamos ser atendidos depois das 20h”, afirmou Olair. “Eu acho que se o caso foi confirmado por outro médico, deveria ter preferência, até porque está propagando para outras pessoas”, completou.

Magda Soares da Silva foi ao posto de saúde da Ceilândia levar a filha Beatriz, com sintomas de gripe, para ser consultada e também foi encaminhada ao HRAN. Ela disse que não houve preferência para quem tem sintomas de gripe em relação a outros casos atendidos pelos clínicos gerais do hospital. “O atendimento está muito lento. Cheguei às 14h e devo esperar com a minha filha até às 19h30, pelo menos."

O último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal, no dia 4 de agosto, trouxe o número de 55 casos confirmados de influenza A (H1N1) – gripe suína. Outros 57 casos foram descartados e 13 ainda estavam sendo analisados. A nota diz que “nos hospitais regionais serão assistidos preferencialmente os pacientes com doença respiratória aguda grave, referenciados pelas equipes de saúde da atenção primária”.

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