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Primeira Harpia do Refúgio completa 10 anos

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Este é mais fofo #TenYearsChallenge que você verá em Foz do Iguaçu. Aproveitando a brincadeira das redes sociais, o Refúgio Biológico divulgou a data de nascimento da primeira harpia do local, há 10 anos. No dia 15 de janeiro de 2009, a ave nasceu com 80 gramas e cabia com sobra na palma da mão. Hoje, ela tem quase cinco quilos e 90 centímetros de altura e representa o sucesso do Programa de Reprodução de Harpias de Itaipu, o maior do mundo.

O nascimento da harpia foi o primeiro caso bem-sucedido de reprodução da espécie em cativeiro no sul do Brasil. De lá para cá, nasceram outras 31 aves, a última, há poucos dias, no último dia 13. No total, o plantel de Itaipu é formado por 34 harpias, sendo 24 filhotes nascidos no local. Isso é quase 30% de todas as harpias mantidas em cativeiro no país.

Foto: Nilton Rolin

Os esforços de reprodução de harpias na binacional começaram em setembro de 2000, com a chegada da primeira ave no RBV. O macho foi resgatado de uma caixa de papelão, na BR-277, próximo ao Bairro de Três Lagoas, em Foz. Em março de 2002, chegou a fêmea, resultado de operações contra o tráfico de animais silvestres, em Juazeiro (BA). Ela foi levada ao Zoo de Brasília (DF) e, depois, à Itaipu.

Em julho de 2004, as harpias foram colocadas em recintos próximos para começar a formar o casal. A primeira postura foi em 2006, com outras na sequência. Mas o filhote não vingava porque os pais não o alimentavam. Foi então que a equipe do Programa de Reprodução resolveu mudar o protocolo: retirou o filhote do recinto dos pais e começou a alimentar com pinças, além de mantê-lo em uma incubadora com temperatura e umidade controladas.

Foto: Alexandre Marchetti

A técnica deu certo e a reprodução de harpias engrenou. De 2009 pra cá, todo ano tem nascimento – só do casal original foram 22 nascidos. Em 2017, aconteceu o primeiro nascimento de uma harpia cuja mãe também é nascida em cativeiro, feito inédito na América do Sul. Aliás, o filhote pioneiro, aquele de 15 de janeiro de 2009, já é pai de dois filhotes. Ao lado de uma fêmea trazida do Pará, ele forma um dos seis casais reprodutores de harpias do Programa de Reprodução.

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