A partida entre Coritiba e Santos, válida pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro e marcada para a noite desta quarta (5), no estádio Olímpico Regional, em Cascavel, pode não acontecer. O promotor de Justiça Ângelo Mazuchi impetrou, na tarde de segunda (3), na 1ª Vara Cível, uma ação cautelar pedindo a transferência da partida de Cascavel, ou que ela ocorra com portões fechados e sem a presença de público.
Ele alega que a partida é contrária a todas as medidas sanitárias que vêm sendo tomadas pelo Município para conter a nova gripe (Influenza A – H1N1). Mas, a Secretaria de Esportes de Cascavel garante a realização da partida. Segundo o secretário de Esportes de Cascavel, Juarez Berté, apenas a CBF pode cancelar o jogo. “Está tudo marcado. Quem determina algo é só o juiz e não o promotor público, que só recomenda”, alfinetou o secretário.
“A determinação é da própria prefeitura para a não realização deste tipo de evento. Caso o jogo ocorra, o secretário de Esportes (Juarez Berté) que é o administrador do estádio será responsabilizado”, rebateu Mazucchi, em entrevistas às rádios locais. No entanto, o promotor não protocolou qualquer pedido formal pelo adiamento da partida.
As duas equipes já estão em Cascavel, para o jogo desta quarta (5) à noite. O Santos chegou a Foz do Iguaçu na tarde de segunda (3), onde realizou dois treinamentos, embarcando no dia seguinte para Cascavel. O Peixe retorna à tríplice fronteira logo após a partida contra o Coxa. O time comandado por Vanderlei Luxemburgo treina na quinta-feira (6), ainda em Foz e retorna à Baixada Santista durante à noite. No sábado, a equipe santista enfrenta o Avaí na Vila Belmiro.
Confirmado – A juíza Giane Maria Moreschi não concedeu a liminar solicitada pelo Ministério Público. Assim sendo, o jogo entre Coritiba x Santos segue marcado para às 21h50 desta quarta-feira (5), no estádio Olímpico Regional, em Cascavel. No entanto, a juiza alerta os organizadores do evento que distribuam máscaras aos torcedores que comprarem ingressos, para dar maior proteção e evitar a possibilidade de contágio com a gripe A. Caso essa determinação não seja cumprida, a multa é de R$300 mil.
