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Unila e Unilab estreitam relações e assinam protocolo de intenções para ações conjuntas

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Foto: Divulgação

Duas universidades distantes geograficamente, mas com uma missão em comum: contribuir com a integração por meio do conhecimento. Em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, a Unila, com sua vocação latino-americana, atual “lar” de estudantes de 20 países da América Latina; a mais de três mil quilômetros de distância, em Redenção, no Ceará, a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), vocacionada a trazer estudantes de países lusófonos da África – atualmente, seu corpo discente é composto por oito nacionalidades distintas.

As duas têm ambições quase utópicas, e desafios igualmente grandes – ao mesmo tempo em que se instalam no interior, visam o além-fronteiras. E, em meio a um cenário de crise para as universidades públicas brasileiras, as adversidades tornam-se ainda maiores. Mas, dispostos a unir esforços e compartilhar aprendizados, os reitores e pró-reitores das duas instituições estiveram reunidos esta semana, na Unila, com uma extensa agenda de pautas em comum, a serem trabalhadas e fortalecidas.

Instituições “irmãs”

Com o objetivo de estreitar as relações entre as duas instituições, apoiando-se em suas similaridades e, também, em suas diferenças, os gestores das universidades buscaram compartilhar experiências e desenhar ações que possam ser desenvolvidas conjuntamente, de maneira a fortalecer a identidade e a missão das duas universidades. As reuniões resultaram na assinatura de um protocolo de intenções, que abarca uma série de aspectos a serem alavancados em parceria pelas instituições.

Os representantes das duas universidades apontaram que ambas possuem muitos pontos de convergência e semelhanças, inclusive históricas. “Em quase uma década de Unilab e Unila para o povo brasileiro, podemos afirmar que muita coisa já foi realizada. E este projeto de internacionalização na América Latina, Caribe e África já está acontecendo a passos largos”, pontuou o reitor da Unilab, Alexandre Costa.

Para o reitor da Unila, Gustavo Oliveira Vieira, “um desafio que nós temos em conjunto é que Unila e Unilab chegaram a regiões em que existia uma espécie de sombra na cobertura do ensino superior do sistema público federal. Nós, aqui na região Oeste do Paraná, na Tríplice Fronteira, e a Unilab, no interior do Ceará e na Bahia. Então, atendemos a uma estratégia de desenvolvimento regional, simultaneamente, com a construção de uma identidade que não tem referenciais”.

Foram realizadas, também, reuniões específicas entre as equipes de Extensão, Graduação, Pesquisa e Pós-graduação e Relações Institucionais e Internacionais das duas universidades. Estas conversas resultaram no levantamento de temas e ações estratégicas a serem desempenhadas em parceria, conforme registrado no protocolo de intenções. Entre os temas levantados, estão a internacionalização da extensão, mobilidade, formação de banco de pareceristas, aproximação entre grupos e projetos de pesquisa, e outros. “Nestes dois dias de trocas, pudemos perceber que temos muito em comum”, avalia Costa, destacando que as duas universidades vivem um momento de consolidação, que deve ser alcançada por meio de estratégias específicas e de uma expansão sustentável.

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