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Caciopar e associações comerciais intensificam a luta pela duplicação da BR 277

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O presidente da Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu – ACIFI, Rodiney José Alamini, e o vice-presidente de Hotelaria e Turismo da entidade, Mauro Sebastiany, participaram nesta segunda-feira (13), de uma reunião entre a Caciopar – Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná e o superintendente regional do DER – Departamento de Estradas de Rodagem, Milton Podolak Junior.

O encontro marca a intensificação da campanha para a duplicação da BR 277, no trecho entre Cascavel e Medianeira, que vem sendo debatida na Caciopar, atendendo aos anseios das associações comerciais da região e da comunidade do Oeste do Paraná.

De acordo com o presidente da ACIFI, durante o encontro os dirigentes pediram uma solução para a reivindicação, tendo em vista que a BR 277 é o único acesso da região ao restante do estado e, portanto, fundamental para a economia do Oeste, considerando as necessidades de maior segurança aos milhares de turistas que frequentam o pólo turístico, ao escoamento das safras agrícolas e de produtos que fomentam o comércio exterior pela tríplice fronteira, entre outros aspectos.

“Pela estimativa do DER, o número de veículos que trafega pela rodovia justifica a duplicação”, afirmou Alamini ao final do encontro. No entanto, para embasamento da reivindicação, a Caciopar e as associações comerciais da região vão encaminhar oficialmente ao DER uma solicitação para contratação de empresa especializada a fim de realizar a contagem dos veículos que utilizam esse trecho.

“Com esse levantamento em mãos, confirmada a necessidade da duplicação, iremos desencadear um processo de reivindicação junto às autoridades regionais e federais”, revelou o presidente da ACIFI. Dentre eles, segundo antecipou Alamini, o governador Roberto Requião, a Assembléia Legislativa do Estado do Paraná, o Ministério Público, deputados federais, entre outros.

A luta pela duplicação da BR 277, batizada pela população como a Rodovia da Morte, já dura cerca de 20 anos. A rodovia teve suas obras iniciadas na década de 50, que sofreram várias e interrupções e somente foram concluídas em 1969. A primeira duplicação, no trecho entre Foz e Santa Terezinha de Itaipu, foi concluída em 1995, posteriormente duplicada até Medianeira.

Em março deste ano, a Ecocataratas – concessionária que administra o trecho – informou para a Caciopar e dirigentes empresariais e comunitários de Cascavel, durante encontro realizado naquele município, que ao invés dos 70 quilômetros de pista dupla reivindicados pela população do Oeste, a concessionária irá levar ao governo do estado a proposta de construção de 15 quilômetros de terceiras vias ao longo do trajeto. Segundo o diretor-superintendente da Ecovia/Ecocataratas, Evandro Couto Vianna, o investimento é estimado em R$ 8 milhões, e poderá ter início somente a partir de março de 2010.

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