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Copel tem lucro líquido de R$ 272 milhões no trimestre

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A Copel registrou lucro líquido de R$ 272 milhões ao final do primeiro trimestre de 2009, resultado 6,5% superior aos R$ 255,5 milhões apurados no mesmo período do ano passado. O valor superou as expectativas de alguns analistas de mercado, que projetavam lucro líquido semelhante ou até menor que o do primeiro trimestre de 2008, por conta dos efeitos da crise financeira internacional.

O crescimento do mercado consumidor atendido pela Copel foi o principal responsável pelos números divulgados no balanço da empresa. As vendas de energia elétrica para o mercado cativo, formado por 3,5 milhões de ligações em 393 dos 399 municípios paranaenses, apresentaram expansão de 2,6% ao final dos três primeiros meses de 2009 ante o mesmo período de 2008. Já o mercado total, que considera consumidores cativos e livres, registrou variação positiva de 1,8%.

Na comparação com o primeiro trimestre de 2008, o consumo de energia elétrica no Brasil teve queda de 12,5% em 2009 — na Região Sul, a redução foi de 10,4%. Os dados são da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), organismo vinculado ao Ministério de Minas e Energia encarregado de planejar a expansão do sistema elétrico nacional.

MENOS AFETADO — Para o presidente da Copel, Rubens Ghilardi, os números do consumo de energia elétrica comprovam que o Paraná está sendo menos afetado pelos reflexos da crise internacional que o restante do País. “Os programas de incentivo à produção e à geração de empregos implementados pelo governador Roberto Requião desde 2003 estão surtindo reais efeitos”, disse o executivo.

“Tais ações estão conseguindo não só preservar o Estado e a população dos efeitos mais severos da crise mas, também, conservar o Paraná em rota de crescimento no momento em que os demais Estados registram retração em diversos setores”, falou Ghilardi. “O desempenho econômico e financeiro da Copel no primeiro trimestre de 2009 é conseqüência dessa realidade paranaense, e superou as expectativas de quem aguardava por resultados mais modestos”.

Outro dados significativos do balanço trimestral da Copel — a rentabilidade sobre o patrimônio líquido foi de 3,4%. Se anualizado, o índice resulta numa rentabilidade de 13,5%. A capacidade de geração de caixa, medida pelo Lajida – Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, cresceu 4,8% no período, saltando de R$ 446,7 milhões para R$ 468,2 milhões. Os investimentos no período atingiram R$ 183,2 milhões, cabendo a maior parcela – R$ 139,9 milhões – a obras de melhoria e ampliação dos serviços de distribuição de energia elétrica. A construção da Usina Mauá, no rio Tibagi, em parceria com a Eletrosul, absorveu recursos da ordem de R$ 30,7 milhões.

REDUÇÃO — A Copel também reduziu o endividamento, que já era um dos menores dentro do setor elétrico brasileiro. No início de fevereiro, a empresa liquidou sua terceira emissão de debêntures ocorrida em 2005, amortizando entre principal e juros aproximadamente R$ 190 milhões.

Assim, ao final de março a dívida total da Copel chegava a R$ 1,657 bilhão, o equivalente a 19,9% do patrimônio líquido. Deduzidos desse total os compromissos das duas empresas controladas (Elejor e Compagas), o percentual de endividamento cai para 16,6%.

Ghilardi informou que a dívida líquida da Companhia, no final de 2002, passava de R$ 2 bilhões. Agora, está em R$ 64 milhões. A dívida líquida é o resultado da soma dos empréstimos, financiamentos, debêntures e outros compromissos menos o saldo de caixa disponível.

 

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