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Discussão do Estatuto dos Servidores é marcada por vaias em Foz do Iguaçu

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Um Projeto de Lei Complementar (PLC) de autoria do poder Executivo foi reenviado à pauta da Câmara e discutido na manhã desta terça-feira (15) na Casa de Leis de Foz do Iguaçu. A sessão foi acompanhada por diretorias do Sindicato Municipal dos Servidores Públicos (Sismufi) e da presidente da entidade, Nídia Benitez.

O PLC já havia sido rejeitado pela Câmara e retornou para o gabinete do prefeito. A ação ocorreu porque o Sismufi solicitou a devolução do projeto utilizando o recurso existente na própria Lei que o prefeito quer modificar. Nídia Benitez comenta que a Lei diz que qualquer mudança no Estatuto dos servidores públicos “deve ser amplamente discutida com a categoria”.
 
Diante do projeto novamente no Legislativo o Simufi entrou solicitando a devolução dos Projetos capeados pelas mensagens nº 091/2009 e 092/2009, pois não cumpre a exigência contida no art. 332 da Lei Complementar nº 17.
 
 
Discussão – As vaias com os servidores públicos começaram quando a vereadora Nanci Rafain (PDT) iniciou a responder as colocações do vereador Zé Carlos (PMN). “Ela defendeu e justificou as ações do prefeito. Porém antes é preciso discutir isso com os servidores, antes de qualquer coisa”, comentou a presidente do Sismufi.
 
A vereadora Nanci respondeu as vaias insinuando que os servidores estavam fazendo barraco. “Pelo menos o meu barraco é preto e não cor de rosa”, rebateu Nídia Benitez. Após sua fala a vereadora tomou assento na bancada e começou a mandar beijos e fazer corações gesticulando com as mãos, o que deixou os servidores públicos mais irritados.
 
Outro vereador que recebeu vaias dos servidores foi Nilton Bobato (PC do B). “A boa qualidade do ser humano é saber ouvir”, disse quando recebeu mais sinais de desgosto da platéia presente na Câmara.
 
Imprensa – O vereador Sérgio Beltrame (PMDB) utilizou a palavra livre e fez um resgate do papel da imprensa em Foz do Iguaçu. “Está se instalando uma República da Venezuela, onde a imprensa é manipulada. Um jornal impresso isento não existe na cidade. A imprensa serve para isso, para cobrar e denunciar as coisas corretas”, disse. E continuou sua fala comentando sobre a parcialidade do jornalismo iguaçuense com a seguinte citação “se não tivermos ferramentas para divulgar as coisas erradas todos passam a pensar que Foz do Iguaçu é a melhor cidade do mundo”.
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