Às vésperas de natal e ano novo, com o décimo terceiro na conta bancária, o movimento nas lojas aumenta, mas a dificuldade de encontrar profissionais qualificados para ocuparem as vagas extras é um grande problema para os lojistas de Foz do Iguaçu.
Nesta época do ano é comum ver cartazes “Contrata-se vendedor”, “Precisa-se de operador de caixa”, “Precisa-se de vendedor”, para atender à esta demanda não faltam currículos, falta qualificação.
A presidente do Sindilojas em Foz do Iguaçu, Ivone Barufaldi, afirma que muitos dos candidatos à vaga sequer sabem o cargo que pretendem ocupar. “A pessoa deixa o currículo, mas não sabe no que quer trabalhar, para trabalhar é preciso se preparar tanto quanto para um vestibular”, afirma.
Ela que é comerciante e dona de sete lojas, tem grande dificuldade em encontrar funcionários capacitados. “O funcionário tem que fazer um curso, precisa saber técnicas de venda, ele vai ter que atender bem qualquer cliente, seja um engenheiro, um servente ou uma dona de casa”.
Barufaldi explicou ainda que neste período de bastante movimentação, é o momento de o funcionário se destacar, segundo ela, cerca de 90% dos contratados para o final do ano continuam trabalhando nas empresas. Ela contou ainda que hoje em dia é mais fácil admitir uma pessoa sem experiência, mas que tenha cursos de vendas, do que alguém sem a qualificação, apenas com currículo de trabalhos anteriores.
Qualificação profissional gratuita – Foz do Iguaçu passa a fazer parte do programa federal Brasil Sem Miséria. De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Sócio Econômico, Adevilson Gonçalves, o município tem R$549 mil para investir em 541 vagas de cursos profissionalizantes, destas 10% são para portadores de necessidades especiais.
Gonçalves explicou que este programa tem por objetivo inserir as pessoas no mercado de trabalho para que elas não precisem mais de assistência financeira do governo. Hoje o principal programa assistencialista é o Bolsa Família, os cadastrados serão selecionados para fazer o curso profissionalizante que deve ter duração de 200 horas.
A princípio os cursos serão destinados às áreas de Turismo, Construção Civil, Movelaria e Indústria e Comércio, que segundo Gonçaves tem mais demanda atualmente. A ideia é que depois de qualificada a pessoa seja encaminhada ao mercado de trabalho e possa ter um salário melhor do que a bolsa recebida do Governo.
Ele garante “Se a pessoa começar a trabalhar e não der certo no emprego, assim que sair volta imediatamente a receber o Bolsa Família, não iremos cancelar a assistência, apenas suspender temporariamente enquanto a família não precisar”.
O programa de qualificação profissional terminará em dezembro de 2014, até lá várias pessoas já terão sido inseridas no mercado de trabalho e poderão deixar de receber a assistência governamental.
SERVIÇO
Serviços temporários em Foz do Iguaçu:
Agência do Trabalhador de Foz do Iguaçu
Endreço: Rio Branco, 606, Centro, em frente ao Hotel Salvatti
Telefone: (45) 3523 2308
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