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Filhote de ariranha não resiste e morre em Foz do Iguaçu

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O que era motivo de celebração no Refúgio Biológico Bela Vista, agora, virou tristeza. O filhote fêmea de ariranha que chegou ao local no dia 21 de julho, não resistiu e acabou falecendo no último sábado, 25.

Foto: Rubens Fraulini/ Itaipu Binacional
Animal chegou em Foz no dia 21 de julho, mas, não resistiu

O animal que tinha cerca de três meses de vida, veio de Altamira (PA) e chegou a Foz do Iguaçu pesando apenas 3,5 kg. Os veterinários suspeitam que o filhote tenha morrido de desnutrição crônica, além de complicações por baixa imunidade e infecção intestinal secundária aguda. O laudo definitivo com a causa da morte sairá dentro de 20 a 30 dias.

No Paraná, a espécie foi avistada pela última vez no Parque Nacional da Ilha Grande, em 1998. Antes disso, foi no Parque Nacional do Iguaçu, em 1982. O Plano de Ação Nacional para Conservação da Ariranha prevê a possibilidade de avaliação e testes de recolonização da ariranha em parte de sua área de distribuição histórica, que abrange o Rio Paraná.

As ariranhas – Elas vivem em grupos familiares de até 17 indivíduos, formados por um casal dominante e seus descendentes dos dois ou três últimos anos, podendo também ser vistas solitárias, dependendo da época do ano.

Sua natureza curiosa e o variado repertório de vocalizações tornam a espécie presa fácil para caçadores, que no passado abatiam-nas para a venda das peles no mercado da alta costura internacional. As ariranhas têm um papel fundamental no equilíbrio dos ambientes aquáticos pelo controle de populações de outras espécies animais, principalmente peixes, inclusive espécies invasoras e pragas.

 
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