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"O Brasil é um laboratório vivo da pós-modernidade", afirmou Maffesoli em Foz do Iguaçu

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Em Foz do Iguaçu, o francês Michel Maffesoli – um grande pensador da pós-modernidade e considerado o pai da sociologia do cotidiano – foi convidado a realizar a palestra magna na quarta-feira (16) no Fórum Político da Unimed do Brasil sobre o cooperativismo e o conceito de tribo urbana na pós-modernidade.

Antes da palestra, o sociólogo conversou um pouco com a repórtagem do Clickfoz e da Gazeta do Povo. Maffesoli contou que admira o Brasil e considera o país um laboratório vivo da pós-modernidade."Discutindo com os intelectuais brasileiros eu vejo que aqui está nascendo valores alternativos. Especialmente uma coisa que integra os sentimentos, não apenas a razão. Algo que não está sendo voltado exclusivamente para o futuro, mas que sabe viver o presente. Algo que não é exclusivamente contratual, mas é um pacto. Por esta razão que eu estabeleci está fórmula: o Brasil é o laboratório da pós-modernidade, assim como a Europa foi o laboratório da modernidade".
 

Foto: Garon Piceli  
De acordo com o escritor, o país é um desafio para os atuais críticos sociais. "Vocês estão conseguindo concretizar uma realidade. Vocês estão muito juntos, e isso faz a raíz de uma sociedade".

Na pós-modernidade a internet, para o pensador, contribui gigantemente para a mudança de valores. "É a difusão dos valores juvenis. Não temos mais verticaldiade. Isso pode trazer problemas para muitas instituições já consolidadas. Hoje é tudo muito viral". disse.

Maffesoli afirma que o indivíduo pós moderno estabelece identificações com espaços determinados e arranjos sociais, dai sua contribuição para os estudos sobre tribus urbanas.

Comparado por muitos pensadores com Bauman, Maffesoli confirma: "somos muito próximos, só temos usamos termos de palavras diferentes. Falamos de coisas muito parecidas. Baumam fala sobre Modernidade Liquida, eu sobre o Normandismo. Para mim é a mesma coisa. São termos diferentes para o mesmo, aquilo que é instituinte". E finalizou o bate-papo com os jornalistas da seguinte forma: "Estamos partindo de uma sociedade parada para uma sociedade em movimento".
 

 

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