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Quando é necessário o preventivo masculino

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Foto: Divulgação
 Das 1.003.350 mortes ocorridas em 2005, 582.311 foram de pessoas do sexo masculino

“A cada três pessoas que morrem no Brasil, duas são homens”, assim que começa a sensitiva campanha do Governo Federal sobre a saúde masculina. Em 2010, devido uma projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de que os homens brasileiros vivem, em média, sete anos a menos que as mulheres, o Sistema Único de Saúde (SUS) decidiu chamar a atenção da população masculina sobre sua saúde.

A cada 5 pessoas que morrem de 20 a 30 anos, quatro são homens. De acordo com a publicação Saúde Brasil 2007, os homens representam quase 60% das mortes no país. Das 1.003.350 mortes ocorridas em 2005, 582.311 foram de pessoas do sexo masculino – 57,8% do total. Assim, a cada três pessoas que morrem, duas são homens, aproximadamente.
 
Graças ao investimento do poder público e a mudança de comportamento pensamentos retrógrados como os do ex-governador do Paraná, Roberto Requião, são cada vez menos comuns. No lançamento do projeto de políticas para a saúde do homem, no final de 2009, quem não se lembra quando Requião relacionou o câncer de mama em homens a passeatas gays? “A ação do governo é só em defesa do interesse público, é em defesa da saúde da mulher também. Embora hoje câncer de mama seja uma doença masculina também, né? Deve ser consequência dessas passeatas gays”, disse.
 
Não sabe ele que o índice de incidências de câncer de mama  em homens vem aumentando a cada ano. E é frequente no homem de faixa de idade mais avançada, entre 50 e 60 anos, e representa 0.6% de todos os outros tipos de câncer que atingem o homem.
 
Outro tabu que também está sendo quebrado são os comentários gerados a respeito do câncer de próstata (CP), que é o tumor mais comum em homens com mais de 45 anos. Todo o homem a partir dessa faixa etária necessita realizar o exame, que consiste no toque retal e um laboratorial.
 
Por que eles não procuravam o médico – Levantamento feito com as sociedades médicas brasileiras, antropólogos, psicólogos, membros do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), em que foram ouvidos cerca de 250 especialistas mostrou que os homens não costumam frequentar os consultórios por conta de três barreiras principais: cultural, institucionais e médicas.
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