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Quedas de idosos

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O aumento da população idosa vem acompanhado por algumas alterações decorrentes do processo de envelhecimento patológico, ou seja, as doenças que são mais comuns a partir dos 60 anos de idade, dentre elas, podemos citar: artrose, hipertensão arterial sistêmica, Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson e quedas.

A ocorrência de quedas nesta faixa etária tem se tornado um fato cada mais comum e sua origem pode ser associada a fatores intrínsecos (decorrentes de alterações fisiológicas do envelhecimento, doenças e efeitos de medicamentos) e a fatores extrínsecos (circunstâncias sociais e ambientais que oferecem desafios ao idoso, aumentando o risco dele cair).

Dentre os fatores intrínsecos podemos citar:
– Maior risco para pessoas com mais de 80 anos;
– Sexo feminino;
– Histórico de quedas;
– Fraqueza muscular nos membros inferiores;
– Dependência de outras pessoas para realizar as atividades do dia a dia;
– Déficit na marcha e equilíbrio;
– Déficit visual;
– Artrose;
– Depressão;
– Déficit cognitivo, como falta de atenção e queixas de memória.

E dentre os fatores extrínsecos podemos citar:
– Barreiras arquitetônicas;
– Comportamento de risco;
– Calçados inadequados.

Atualmente, quedas de idosos é um problema de saúde pública, pois pode resultar em fraturas graves, principalmente no caso de mulheres e na região da articulação do quadril, e em alguns casos o idoso pode até vir a falecimento. Prova disso é que lesões decorrentes de quedas são a sexta causa de morte de idosos no Brasil.

Dados importantes apresentados pela pesquisadora Mônica Perracini (2002) tendo por referência a população brasileira acima dos 60 anos:
– Queda de pessoas que residem em suas casas: cerca de 31%;
– Queda de pessoas que residem em asilos: de 45 a 61%;
– Hospitalização necessária em cerca de 2,5% dos casos de quedas;
– Tempo médio de internação: 12 dias.

As quedas apresentam diversos impactos na vida de um idoso, como mortalidade, deterioração funcional, hospitalização, institucionalização e o uso de serviços sociais e de saúde. Além disso, os idosos restringem suas atividades devido a dores, incapacidades e medo de cair, se tornando cada vez mais dependentes de outras pessoas para realizar suas atividades diárias.
 

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