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“Unila não deve ser entregue até novembro”, afirma reitor da instituição

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Devido ao impasse envolvendo a entrega da primeira etapa da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, em Foz do Iguaçu, a reitoria da instituição convocou uma coletiva de imprensa na tarde chuvosa desta quinta-feira (24), para esclarecer a real situação do andamento das obras da futura sede da entidade.

Segundo explicou o reitor da Unila, Josué Modesto dos Passos Subrinho, a instituição recebeu uma notificação do Consórcio Mendes Júnior Schahin (responsável pela obra) datada de 18 de junho pedindo a rescisão contratual, além de um desequilíbrio econômico-financeiro no valor de 50 milhões de reais. “Depois deste aviso, ocorreu uma desmobilização na obra, ou seja, diminuíram o número de trabalhadores no canteiro. Teremos uma audiência de conciliação no dia 14 de agosto, para chegarmos a um acordo, Mas, uma informação é certa. A Unila certamente não será entregue até novembro”, afirma Subrinho.

Foto: Lauane de Melo – Clickfoz
Audiência entre Unila e Consórsio Mendes Júnior será mediada pela Justiça Federal

O reitor disse ainda que o consórcio atribui toda a responsabilidade dos atrasos à Unila. “Foi detectada uma falha geológica logo no início da sondagem que não havia sido percebida previamente, e, segundo eles, isso alterou os projetos de fundações dos prédios e impactou também nos detalhamentos destes projetos. Para eles, tudo isso redundou em prazos dilatados e seria esta a principal causa do desequilíbrio econômico-financeiro”.

O contrato entre a Unila e o grupo Schahin, foi assinado em junho de 2011. A primeira etapa, já deveria ter sido entregue em maio de 2013. O prazo foi prorrogado para o fim deste ano, mas, novamente não será cumprido. “Até o momento, apenas 40% da obra foi finalizada. Independentemente se mantermos o acordo com esta empresa, ou abrirmos uma nova licitação, é quase impossível que os primeiros prédios estejam prontos”, explicou o reitor.
 

Foto: Assessoria Unila
Até o momento, Consórcio concluiu apenas 40% das obras; 

Conforme a instituição educacional, o grupo Schahin já recebeu cerca de 100 milhões de reais pelos serviços prestados (o que equivale aos 40% do que foi produzido até o momento). O custo inicial para a primeira etapa girava em torno dos 260 milhões. “Enquanto o problema não for resolvido, não há previsão da retomada normal dos trabalhos”, concluiu o representante da Universidade.

 

 

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