A Secretaria de Saúde de Foz do Iguaçu promove no sábado (18), a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil. A meta é vacinar cerca de 20 mil crianças de até cinco anos. A campanha terá dia especial em postos de vacinação instalados em pontos estratégicos, entre farmácias, escolas, supermercados, aeroporto, Parque Nacional e Ponte da Amizade e em todas as unidades de Saúde do município. A exemplo de campanhas anteriores, a vacinação contra a pólio iniciou em todas as UBS do município nesta segunda (13).
Segundo a enfermeira Ângela González, coordenadora do Programa de Imunização Municipal, os pais precisam ficar atentos e não deixar de vacinar as crianças. A poliomielite, mais conhecida como paralisia infantil, é uma doença grave. Além de deixar sequelas irreversíveis, pode levar à morte. A doença é causada e transmitida por um vírus que entra no organismo via oral.
A doença foi erradicada no Brasil graças às campanhas e as gotinhas ofertadas todos os anos. A dose acaba protegendo as crianças, o que vem sendo possível com a colaboração dos pais. A orientação é que os pais levem a carteirinha de vacinação. Assim, caso alguma vacina esteja atrasada, poderão aproveitar para atualizar o esquema básico de imunização. A dose da Sabin será ministrada das 8 às 17horas.
No Brasil, em 1989, foi registrado o último caso da doença e, em 1994, o país obteve o certificado internacional de erradicação da transmissão autóctone do poliovírus selvagem. O fato é que ainda há risco de reintrodução no país, devido à importação de casos provenientes de países endêmicos, como Nigéria, Índia, Paquistão e Afeganistão.
Segundo o programa nacional, o Brasil vem mantendo suas coberturas vacinais e tem alcançado altos índices, mas existem fatores de risco que podem ocasionar a reintrodução do vírus, entre eles, o intenso fluxo de viajantes internacionais. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a expectativa é vacinar mais de 1,2 milhão de crianças.
A poliomielite é transmitida por vias respiratórias (tosse, fala ou espirro) ou pelas fezes contaminadas – nesse caso pode persistir até 17 semanas no ambiente. A doença ataca, principalmente, membros inferiores e provoca a perda de sensibilidade.